QUANDO A GEOGRAFIA NÃO É O QUE PARECE: ESPACIALIDADES INVISIBILIZADAS NO CICLO DE ALFABETIZAÇÃO
Palavras-chave:
invisibilidades da Geografia, alfabetização, educação menor, espacialidadeResumo
Este artigo analisa a prática das professoras alfabetizadoras de uma escola da rede municipal de Capivari do Sul- RS. A problematização da pesquisa surgiu ao observar os planos de trabalho das professoras dos Anos Iniciais, fato que nos fez refletir sobre a situação da Geografia, pois os registros evidenciaram discrepância na distribuição dos componentes curriculares. Então, investigamos o que acontecia no ciclo de alfabetização, em relação ao movimento que demarcava tal situação, tanto intra quanto extramuros escolares. Buscamos analisar a prática das professoras alfabetizadoras e sua relação com o ensino de Geografia, partindo do Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa – PNAIC. Os conceitos e autores que nos ajudam a construir esse estudo são: a invisibilidade da Geografia no ciclo de alfabetização (AGLIARDI, 2019); educação maior (GALLO, 2002), pedagogia de projetos (GOULART, 2011); Geografias menores (OLIVEIRA JR, 2014). A bricolagem foi a metodologia de pesquisa usada, por ser uma proposta flexível e aberta, possibilitando articular diferentes procedimentos no decorrer da investigação. Como resultados, a pesquisa destaca a necessidade da Geografia buscar sua centralidade em algumas propostas pedagógicas, para que as categorias de análise sejam privilegiadas e os estudantes dos Anos Iniciais possam construir as suas espacialidades.