GEOGRAFIA, ENSINO, CONCEPÇÃO PEDAGÓGICA: DESDOBRAMENTOS NO QUADRANTE CURRICULAR DO RIO GRANDE DO SUL

Autores

Palavras-chave:

Ensino de Geografia, Rio Grande do Sul, currículo, discurso, arquivo

Resumo

Este artigo pensa o ensino de Geografia por intermédio das operações metodológicas de Michel Foucault, em especial aquelas que se referem às noções de arquivo e discurso. Transita no interior de dizeres e fazeres presentes em propostas curriculares contemporâneas, tomando por base os parâmetros desenvolvidos na última década no Estado do Rio Grande do Sul. Defende que nesses textos a Geografia é pronunciada como um componente curricular que deve adaptar-se a demandas utilitaristas e imediatas, a fim de formar alunos competentes e hábeis na resolução de problemas. Conclui que o ensino de Geografia vem estando subordinado à subjetivação neoliberal nos currículos gaúchos. Entende que a resistência educacional não reside mais em currículos de direita ou de esquerda, mas na criação da sala de aula, conjurada pela autoria do professor.

Biografia do Autor

Bruno Nunes Batista, Universidade Federal de Pelotas, Rio Grande do Sul, Brasil

Professor na Universidade Federal de Pelotas, no Instituto de Ciências Humanas, Departamento de Geografia. Doutor e mestre em Geografia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Dentre suas publicações mais recentes, destacam-se os livros Ensino de Geografia: estudos foucaultianos (Editora Espaço Acadêmico) e Na Sala de Aula de Geografia (Editora Criação).

Endereço: R. Almirante Barroso, 1202, Centro, Pelotas, RS. CEP 96010-280

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Publicado

13-08-2020

Como Citar

Nunes Batista, B. (2020). GEOGRAFIA, ENSINO, CONCEPÇÃO PEDAGÓGICA: DESDOBRAMENTOS NO QUADRANTE CURRICULAR DO RIO GRANDE DO SUL . Revista Signos Geográficos, 2, 1–22. Recuperado de https://revistas.ufg.br/signos/article/view/63564

Edição

Seção

Artigos