La articulación entre ascendencia y conducta como artificio retórico para alabar y vituperar a los nobles en las crónicas de Gomes Eanes de Zurara

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DOI:

https://doi.org/10.5216/sig.v33.65001

Palabras clave:

Escritura de la historia – Crónicas. Gomes Eanes de Zurara – Crónicas. Literatura portuguesa – Siglo XV. Retórica demostrativa. Sociedad medieval portuguesa – Nobleza.

Resumen

Durante la Edad Media ibérica se pensaba que la superioridad de la nobleza sobre la gente menuda residía sobretodo en la sangre: los nobles, por tener “sangre elevada”, estarían “naturalmente” constreñidos a buscar la honra, mientras que los plebeyos, como consecuencia de su “sangre baja”, tendrían tendencia a los vicios. Tal era la opinión y la costumbre del público receptor de las crónicas escritas por Gomes Eanes de Zurara en el siglo XV portugués. Atendiendo a tal hecho y siguiendo preceptivas retóricas, Zurara articula la buena ascendencia con una conducta virtuosa o viciosa para, respectivamente, alabar o vituperar a los nobles como personajes de sus narrativas históricas.

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Publicado

2021-07-21

Cómo citar

SANTOS GUIMARÃES, J. La articulación entre ascendencia y conducta como artificio retórico para alabar y vituperar a los nobles en las crónicas de Gomes Eanes de Zurara. Signótica, Goiânia, v. 33, p. e65001, 2021. DOI: 10.5216/sig.v33.65001. Disponível em: https://revistas.ufg.br/sig/article/view/65001. Acesso em: 27 sep. 2024.

Número

Sección

Estudos Literários