O termo negócio no português brasileiro setecentista

Autores/as

  • Aléxia Teles Duchowny Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil
  • Luíza Pereira de Oliveira Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil

DOI:

https://doi.org/10.5216/sig.v31.53279

Palabras clave:

Nombre general, Negócio,, gramaticalización

Resumen

El objetivo de este artículo es analizar las características del nombre negócio en el portugués brasileño del siglo XVIII. Esta investigación fue motivada por la observación hecha por Amaral y Ramos (2014), que sugieren que el siglo XVIII parece haber sido la fase inicial de la gramática de negócio, passando de nombre lexical a general. Existe evidencia de que negócio se utilizó como sinónimo de coisa, nombre general par excellence, incluso en latín, lo que nos lleva a suponer que la gramaticalización de negócio es más antigua de lo que pensamos y que negócio ha entrado en el portugués ya con el estado de nombre general.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Aléxia Teles Duchowny, Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil

Licenciada em Letras - Francês pela Universidade Federal de Minas Gerais (1996), Mestre em Letras - Linguística pela Universidade Federal de Minas Gerais (2000) e Doutora em Linguística pela Universidade Federal de Minas Gerais (2007), com bolsa-sanduíche na Hebrew University of Jerusalem. Tem experiência na área de Letras, com ênfase em Linguística, atuando, principalmente, nas áreas de Linguística histórica e comparada, Filologia e Crítica textual.

Luíza Pereira de Oliveira, Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil

Aluna da Faculdade de Letras da Ufmg

Citas

AMARAL, E.; RAMOS, J. Nomes gerais no português brasileiro. Belo Horizonte: Faculdade de Letras da UFMG, 2014.

BARBOSA, E. et al. Negócio como nome geral no falar de Minas Gerais. Crátilo:Revista de Estudos Linguísticos e Literários, UNIPAM, v. 5, n. 2, p. 180-198, 2012. Disponível em: http://cratilo.unipam.edu.br/documents/32405/41762/negocio.pdf. Acesso em: 19 mar. 2018.

BLUTEAU, R. Vocabulario Portuguez e Latino. Coimbra: Collegio das Artes da Companhia de Jesus, 1728. Disponível em: http://dicionarios.bbm.usp.br/pt-br/dicionario/edicao/1. Acesso em: 29 fev. 2018.

BRINTON, L.; TRAUGOTT, E. Lexicalization and Language Change.New York: Cambridge University Press, 2005.

BYBEE, J. Frequency of Use and the Organization of Language.Oxford: Oxford University Press, 2007.

CALDAS, J. A. Noticia geral de toda esta capitania da Bahia desde o seu descobrimento até o prezente anno de 1759. Editado por Alícia Lose, Vanilda Mazzoni, Perla Peñailillo. Salvador: Memória e Arte, 2015.

COELHO, S. M.; DUCHOWNY, A. T. Documentos adamantinos setecentistas. Belo Horizonte: Labed; Fale, 2013.

COELHO, S. Gradualismo do processo de gramaticalização e princípio da persistência. Filologia e linguística portuguesa, São Paulo, v. 15, n. 2, p. 519-541, 2018. Disponível em: http://www.revistas.usp.br/flp/article/view/79804. Acesso em: 29 fev. 2018.Corpora PHPB: Projeto Para a História do Português Brasileiro.Disponível em: https://sites.google.com/site/corporaphpb/. Acesso em: 12 mar. 2018.

COSTA, R. F. Edição semidiplomática de “Memória histórica da Capitania de São Paulo”. 2007. 558 f. Dissertação (Mestrado em Letras) – Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2007. Disponível em: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8142/tde-10012008-112512/pt-br.php. Acesso em: 22 mar. 2018.

CUNHA, A. Dicionário etimológico da língua portuguesa. Rio de Janeiro: Lexikon: FAPERJ, 2010.

DUCHOWNY, A. T.; OLIVEIRA, L. P. de. Os nomes gerais [-humano] no português do século XVIII. Brasiliana Journal for Brazilian Studies, Aarhus, 2018. No prelo. Disponível em: https://tidsskrift.dk/bras. Acesso em: 15 mar. 2019.

FACHIN, P. R. M. Práticas de escrita setecentista em manuscritos da administração colonial em circulação pública no Brasil. 2011. 430 f. Tese (Doutorado em Letras) – Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2011. Disponível em: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8142/tde-01112011-131748/pt-br.php. Acesso em: 22 mar. 2018.

FARIA, E. Dicionário latino-português. Rio de Janeiro: Belo Horizonte: Garnier, 2003.FERREIRA, A. Dicionário de latim-português. Porto: Porto Ed.; Lisboa: L. Fluminense, [19--].

GARIEL, A. Dictionnaire latin-français. Paris: Hatier, 1960. (v. 2).

HALLIDAY, M.; HASAN, R. Cohesion in English. London/New York: Longman, 1976.

HOPPER, P. On some principles of grammaticalization. In: TRAUGOTT, E. C.; HEINE, B. (Org.). Approaches to grammaticalization. Philadelphia: Jonh Benjamins, 1991. (v. 1).

HOUAISS, A. Dicionário eletrônico Houaiss da Língua portuguesa 2009.6. São Paulo: Objetiva, 2009.

KRUG, M. Frequency, iconicity, categorization: evidence from emerging modals. In: BYBEE, Joan; HOPPER, Paul. (Org.). Frequency and the Emergence of Linguistic Structure.Amsterdam/Philadelphia: John Benjamins Publishing Company, 2001. p. 309-335.

LOSE, A. D. et al. (Org.). Dietário do Mosteiro de São Bento da Bahia: edição diplomática. Salvador: Edufba, 2009. Disponível em: http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ufba/113. Acesso em: 12 mar. 2018.

LOSE, A. D.; PAIXÃO, Dom G., OSB (Coord.). Livros do Tombo do Mosteiro de São Bentoda Bahia. Disponível em: http://saobento.org/livrosdotombo/. Acesso em: 12 mar. 2018.

MAIA, C. Linguística histórica e filologia. In: LOBO, Tania et al. (Org.). Rosae: linguística histórica, história das línguas e outras histórias. Salvador: Edufba, 2012. p. 533-542. Disponível em: http://books.scielo.org/id/67y3k. Acesso em: 14 mar. 2018.

MEILLET, A.A evolução das formas gramaticais. Rónai: Revista de estudos clássicos e tradutórios, UFJF, Juiz de Fora, v. 5, n. 1, p. 26-37, 2017. Disponível em: https://ronai.ufjf.emnuvens.com.br/ronai/article/view/203. Acesso em: 29 mar. 2018.

MONTE, V. M. do. Correspondências paulistas: as formas de tratamento em cartas de circulação pública (1765-1775). 2013. 653 f. Tese (Doutorado em Letras) – Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2013. Disponível em: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8142/tde-18062013-103230/pt-br.php. Acesso em: 22 mar. 2018.

MUNHOZ, R. F. Filologia e discurso na correspondência oficial do Morgado de Mateus. 2015. 938 f. Tese (Doutorado em Letras) – Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2015. Disponível em: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8142/tde-22122015-124218/pt-br.php. Acesso em: 22 mar. 2018

TRAUGOTT, E. Constructions in Grammaticalization. In: JOSEPH, B.; JANDA, R. (Org.). The Handbook of Historical Linguistics.Malden, MA: Blackwell Pub., 2003. p. 624-647.

VOSSLER, K. Filosofia del lenguaje: ensayos. Buenos Aires: Losada, 1968.

XAVIER, V. R. D. Conexões léxico-culturais sobre as minas goianas setecentistas no Livro para servir no registro do caminho novo de Parati. 2012. 580 f. Tese (Doutorado em Letras) – Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2012. Disponível em: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8142/tde-29082012-100504/pt-br.php. Acesso em: 22 mar. 2018.

Publicado

2019-08-06

Cómo citar

DUCHOWNY, A. T.; OLIVEIRA, L. P. de. O termo negócio no português brasileiro setecentista. Signótica, Goiânia, v. 31, 2019. DOI: 10.5216/sig.v31.53279. Disponível em: https://revistas.ufg.br/sig/article/view/53279. Acesso em: 17 jul. 2024.

Número

Sección

Estudos Linguísticos