The fantastic and the Gothic in A Rainha do Ignoto, by Emília Freitas
DOI:
https://doi.org/10.5216/sig.v34.73099Keywords:
A Rainha do Ignoto. Emília Freitas. Fantastic. Gothic.Abstract
The article examines the novel A Rainha do Ignoto (1899), by Emília Freitas, demonstrating the formal innovations of the text, built on the basis of fantastic and Gothic literature. We seek to understand how these literary traditions helped to build a plot that critically contrasts two planes, one real and one utopian, which establish a subversive reference to the turbulent Brazilian political environment of the time. Furthermore, the gender constructions of the main characters of the novel are discussed, bearing in mind the particular appropriation that Freitas makes of the Gothic form to narrate the relationship between fear and sexual gender.
Downloads
References
CAVALCANTE, Alcilene. Uma escritora na periferia do Império: vida e obra de Emília Freitas (1855-1908). Apresentação de Constância Lima Duarte. Ilha de Santa Catarina: Editora Mulheres, 2008.
DUARTE, Constância Lima. Apresentação. A Rainha do Ignoto ou a impossibilidade da utopia (apresentação). In: FREITAS, Emília. A Rainha do Ignoto: romance psicológico. São Paulo: Editora 106, 2019. p. 11-17.
______. Arquivos de mulheres e mulheres anarquivadas: histórias de uma história malcontada. Revista Gênero, Niterói, v. 9, n. 2, p. 11-17, 1. sem. 2009.
FIRPO, Luigi. Para uma definição da “Utopia”. Trad. Carlos Eduardo O. Berriel, Morus – Renascimento e utopia, Campinas, n. 2, p. 227-237, 2005.
FREITAS, Emília. A Rainha do Ignoto: romance psicológico. Apresentação e notas de Constância Lima Duarte. São Paulo: Editora 106, 2019.
KILGOUR, Maggie. The rise of the Gothic novel. Abingdon; New York: Routledge, 1997.
MARRA, Laísa. A narrativa de Maria Firmina dos Reis: nação e colonialidade. 2020. 191 f. Tese (Doutorado em Letras) – Programa de Pós-Graduação em Letras: Estudos Literários, Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2020.
MATANGRANO, Bruno Anselmi; TAVARES, Enéias. Fantástico brasileiro: o insólito literário do romantismo ao fantasismo. Curitiba: Arte & Letra, 2019.
MOERS, Ellen. Female Gothic. In: ______. Literary women. New York: Doubleday, 1976. p. 90-110.
MUNANGA, Kabengele. Rediscutindo a mestiçagem no Brasil: identidade nacional versus identidade negra. 5 ed. rev. ampl. Belo Horizonte: Editora Autêntica, 2019.
MUZART, Zahidé Lupinacci. Sob o signo do gótico: o romance feminino no Brasil, século XIX. Revista Veredas, Santiago de Compostela, v. 10, p. 295-308, dez. 2008.
______. (Org.). Escritoras Brasileiras do Século XIX. Florianópolis: Editora Mulheres; Santa Cruz do Sul: EDUNISC, 1999. 3 v.
PUNTER, David; BYRON, Glennis. The Gothic. Malden; Oxford; Carlton: Blackwell, 2004.
QUINHONES, Elenara Walter. Entre o real e o imaginário: configurações de uma utopia feminina em A Rainha do Ignoto, de Emília Freitas. 2015. 144 f. Dissertação (Mestrado em Letras) – Programa de Pós-Graduação em Letras, Universidade Federal de Santa Maria, Santa Maria, 2015.
REIS, Roberto. O fantástico do poder e o poder do fantástico. Ideologies and Literature, Minnesota, v. 3, n. 13, p. 3-22, june/aug. 1980.
ROAS, David. A ameaça do fantástico: aproximações teóricas. Trad. Julián Fuks. São Paulo: Editora UNESP, 2014.
SCHWARCZ, Lilia Moritz. O espetáculo das raças: cientistas, instituições e a questão racial no Brasil (1870-1930). São Paulo: Companhia das Letras, 1993.
TODOROV, Tzvetan. Introdução à literatura fantástica. Trad. Maria Clara Correa Castello. 4. ed. São Paulo: Perspectiva, 2017.
WILLIAMS, Anne. Art of darkness: a poetics of gothic. Chicago; London: Chicago University Press, 1995.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Copyright (c) 2022 Signótica
This work is licensed under a Creative Commons Attribution-ShareAlike 4.0 International License.
Author (s) authorize Signótica to publish an article, if accepted, signing its contribution as original and not submitted to another publisher for publication. In case of acceptance and publication, Signótica's articles are Creative Comons BY-NC-ND (Attribution + Non-Commercial + Non-Derivatives)