A dialética da dominação de classe em “Intransitivo”, de Mafra Carbonieri
DOI:
https://doi.org/10.5216/sig.v31.54736Palavras-chave:
Dialética forma–conteúdo, Dominação de classe, Conto brasileiro, Mafra CarbonieriResumo
Neste artigo examinamos o conto “Intransitivo”, de Mafra Carbonieri, pelo prisma da dialética de forma e conteúdo (Hegel), tal como peracionalizada por Adorno, Benjamin e Peter Szondi. Por essa via detectamos no conto a função estruturante da dominação de classe, internalizada no modo de narrar pela formalização estética da dialética sujeito-objeto, que se desdobra nas oposições público-privado e narrar-descrever (Lukács).
Downloads
Referências
ADORNO, Theodor W. Teoria Estética. São Paulo: Martins Fontes, Edições 70, 1988.
AUERBACH, Eric. A cicatriz de Ulisses. In: ______. Mimesis. 3. ed. São Paulo: Perspectiva, 1994. p. 1-20.
BENJAMIN, Walter. Origem do drama barroco alemão. São Paulo: Brasiliense, 1984.
HEGEL, Georg Wilhelm Friedrich. Enciclopédia das ciências filosóficas em compêndio(1830). São Paulo: Edições Loyola, 1995. (A Ciência da Lógica. v. 1).
LUCAS, Fábio. (Org.). Contos da repressão. Rio de Janeiro: Record, 1987.
LUKÁCS, Georg. Narrar ou descrever?Ensaios sobre literatura. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1965. p. 43-94.
SZONDI, Peter. Teoria do drama moderno[1880-1950]. São Paulo: Cosac Naify, 2001.WATT, Ian. A ascensão do romance. São Paulo: Cia. das Letras, 1990.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Autoras(es) autorizam a Signótica a publicar artigo, caso seja aceito, firmando sua contribuição como original e não submetida a outra editora para publicação. Em caso de aceite e publicação, artigos da Signótica possuem licença Creative Comons CC-BY.