O tratamento dos fenômenos semânticos homonímia e polissemia nos livros didáticos de Língua Portuguesa

Autores

  • Lauriê Ferreira Martins Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), Juiz de Fora, Minas Gerais, Brasil.
  • Débora Ribeiro de Almeida Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio), Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
  • Thais Fernandes Sampaio Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), Juiz de Fora, Minas Gerais, Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.5216/sig.v28i2.35623

Palavras-chave:

Ensino, Semântica, Homonímia, Polissemia

Resumo

O presente artigo tem como objetivo a análise do tratamento dos fenômenos semânticos homonímia e polissemia em livros didáticos de Língua Portuguesa. Os  estudos  fundamentam  essa  discussão  sobre  a  história  da  disciplina Português  (SOARES,  2002)  e  sobre  os  conceitos  homonímia  e  polissemia (PASCCHOALIN;   SPADOTO,   2008;   PERINI,   2005;   PIETROFORTE; LOPES, 2005).  A partir de uma análise qualitativa dos dados encontrados – conceitos, exemplos e exercícios propostos pelos livros didáticos –, além de se constatar uma enorme irregularidade no tratamento dado à homonímia e à polissemia  nos  livros  analisados,  percebeu-se  ainda  que  o  espaço  reservado a  questões  semânticas  continua  sendo  restrito,  se  comparado  aquele  que  é dedicado a aspectos formais da linguagem.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Lauriê Ferreira Martins, Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), Juiz de Fora, Minas Gerais, Brasil.

Doutoranda em Linguística pelo programa de Pós-graduação em Linguística da Universidade Federal de Juiz de Fora (2014-2018). Mestre em Linguística, também, pelo programa de Pós-Graduação da UFJF (2012-2013). Especialista em Ensino de Língua Portuguesa pela Universidade Federal de Juiz de Fora (2011) e graduada em Letras, também, pela UFJF (2007-2010). Experiência na área de ensino de Língua Portuguesa e de Língua Italiana. Desenvolvendo pesquisa na área de Linguagem e Sociedade, mais especificamente em gramaticalização de construções e construcionalização.

Débora Ribeiro de Almeida, Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio), Rio de Janeiro, RJ, Brasil.

Mestranda em Estudos da Linguagem pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (2013), com interesse em Psicolinguística. Especialista em Ensino de Língua Portuguesa pela Universidade Federal de Juiz de Fora (2011 - 2012) e graduada em Letras (habilitação em Língua Portuguesa e respectivas literaturas) também pela Universidade Federal de Juiz de Fora (2007- 2010). Experiência na área de Linguística, com ênfase em Teoria dos Gêneros e Linguística Aplicada, experiência também no ensino de Língua Inglesa e Portuguesa.

Thais Fernandes Sampaio, Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), Juiz de Fora, Minas Gerais, Brasil.

Doutora em Linguística, pela Universidade Federal de Juiz de Fora (2010). Possui graduação em Letras Português, pela Universidade de Brasília (2003) e mestrado em Letras área de concentração: Linguística pela Universidade Federal de Juiz de Fora (2007). Atualmente, é professora adjunta do Departamento de Letras da Universidade Federal de Juiz de Fora, atuando nos programas de Graduação em Letras, de Pós-Graduação em Linguística e de Mestrado Profissional em Letras. Trabalha com Linguística Cognitiva, com ênfase em Gramática das Construções, Semântica de Frames e Interface Sintaxe-Semântica. Desenvolve o projeto Frames e Construções: As Construções de Quantificação Indefinida com Determinantes Polilexêmicos no Português do Brasil, no âmbito da FrameNet Brasil.

Downloads

Publicado

2016-11-23

Como Citar

MARTINS, L. F.; ALMEIDA, D. R. de; SAMPAIO, T. F. O tratamento dos fenômenos semânticos homonímia e polissemia nos livros didáticos de Língua Portuguesa. Signótica, Goiânia, v. 28, n. 2, p. 457–480, 2016. DOI: 10.5216/sig.v28i2.35623. Disponível em: https://revistas.ufg.br/sig/article/view/35623. Acesso em: 22 nov. 2024.

Edição

Seção

Artigo