Práticas e representações do trabalho com a escrita em escola do campo
DOI:
https://doi.org/10.5216/sig.v27i2.30807Palavras-chave:
Escrita, Representações, Professores do campo.Resumo
Este trabalho tem como objetivo analisar nos discursos de professoras de uma escola básica do campo representações que elas constroem do trabalho que desenvolvem com a escrita. A pesquisa se fundamenta em estudos que concebem as narrativas e os relatos de professores como espaços catalisadores de autoformação (GOODSON, 2000; NÓVOA, 2000; KRAMER, 2006). Tomamos como material empírico de análise: relatos escritos pelas professoras, entrevistas realizadas com elas após a recolha dos relatos e aulas gravadas e transcritas. A análise dos dados nos leva a constatar que o trabalho com a escrita desenvolvido pelo grupo de professoras, responde a expectativas que elas têm desta prática no desenvolvimento humano. No entanto, essas expectativas não tornam explícitas as ancoragens teóricas que orientam o trabalho com a linguagem, sugerindo-nos que a formação do professor deve ser contínua e que as narrativas de vida podem se constituir em instrumentos valiosos de autoformação, uma vez que a realidade da sala de aula exige ressignificação e projeções de novas aprendizagens a partir da voz do próprio professor, na relação com conhecimentos historicamente produzidos.Downloads
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Publicado
2015-12-22
Como Citar
RIBEIRO, N. B.; SOUZA, A. C. S. Práticas e representações do trabalho com a escrita em escola do campo. Signótica, Goiânia, v. 27, n. 2, p. 537–564, 2015. DOI: 10.5216/sig.v27i2.30807. Disponível em: https://revistas.ufg.br/sig/article/view/30807. Acesso em: 22 dez. 2024.
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Artigo
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