A URBANIZAÇÃO DO CERRADO: ESPAÇOS INDOMÁVEIS, ESPAÇOS DEPRIMIDOS.

Autores/as

  • Eguimar Felício Chaveiro

Resumen

Uma interpretação espacial do Cerrado, que pretenda abordá-lo de maneira integrada, tem, por certo, a obrigação de enunciar algumas de suas principais características atuais: trata-se de um Bioma que abriga um dos mais importantes corredores produtivos da economia brasileira; radicam-se em seu território três capitais planejadas, Brasília, Goiânia e Palmas, entre as quais as duas primeiras são metrópoles; possui uma distribuição desigual da população no interior de suas regiões. Essa desigualdade é expressa em termos de diferença de PIB (Produto Interno Bruto) e renda nos seus diferentes lugares, assim como ecoa nas potencialidades e nos dinamismos desses lugares diante da economia globalizada. Outras características se destacam. Tal como enunciou Silva (2008), o processo de uso e ocupação do Cerrado, diferenciado nas regiões, gerou uma alavanca de pressão sobre o ambiente. Essa pressão criou taxas de desmatamentos também diferenciadas nas regiões, estabeleceu novos usos dos componentes hídricos, restabeleceu a intensidade do uso do solo e redefiniu o sentido e o valor de sua rica biodiversidade. Mais que a incidência de pressões, reorganização dos lugares, sentidos e significação dos componentes naturais, trata-se de elevar a interpretação noutra escala: há de se pensar que o território cerradeiro participa, economicamente, das redes nacionais e internacionais comandadas pela sociedade global. (Continua...)

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Publicado

2017-08-01

Cómo citar

CHAVEIRO, E. F. A URBANIZAÇÃO DO CERRADO: ESPAÇOS INDOMÁVEIS, ESPAÇOS DEPRIMIDOS. Revista UFG, Goiânia, v. 12, n. 9, 2017. Disponível em: https://revistas.ufg.br/revistaufg/article/view/48318. Acesso em: 24 nov. 2024.

Número

Sección

Dossiê Mundo Digital e a Universidade