Belo Horizonte, a La Plata brasileira: entre a política e o urbanismo moderno
Resumen
O objetivo deste trabalho é analisar o processo de construção da cidade de Belo Horizonte através de uma comparação com as experiências de reformulação urbanística e de construção de cidades novas de meados do século XIX, em especial, La Plata, capital da província de Buenos Aires. Minha hipótese é que o trânsito de ideias acerca do processo de planejamento urbano, apesar de não reconhecido pelo projetista de Belo Horizonte, pode ser considerado também, como um trânsito de ideários políticos que se veem representados na malha urbana. Este trânsito não indica apenas uma transferência de modelos (urbanísticos, arquitetônicos, artísticos), mas uma tentativa de atualização das antigas elites políticas a uma modernidade formal. Além disso, essa adesão não significou abandono, ruptura com o passado, mas incorporação plástica daquele mundo social no ambiente hierarquizado das novas cidades. O termo aqui utilizado para tratar do fenômeno de construção de núcleos urbanos, “novas cidades”, refere-se de forma geral a comunidades “planificadas e criadas conscientemente em resposta a objetivos claramente formulados”, pressupondo, “a existência de uma autoridade ou organização suficientemente efetiva para assegurar o lugar, reunir os recursos necessários e exercer um controle contínuo até que a cidade alcance um tamanho viável” (Galantay, 1977: 15).
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