SOBRE A IDENTIDADE DO INTELECTUAL NA PRODUÇÃO DA SOCIEDADE CAPITALISTA
Abstract
É um truismo dizer que todas as sociabilidades dos indivíduos no capitalismo são expressão de relações sociais objetivadas em práticas institucionalizadas, a ação social do indivíduo sempre como uma ação constituidora de práticas institucionais. O óbvio da afirmação, contudo, ressalva uma proposição da maior importância: “a prática de um indivíduo social não é a integralidade das suas ações, mas a institucionalização em que essas ações se processam” (BERNARDO, 1977 [III], p. 126). Nesse sentido, para o historiador o fato social deveria sempre ser indagado como um processo de descoberta das materialidades institucionais que comportam em si, como sua marca ontológica, as determinações estruturantes da ação social dos indivíduos, grupos e classes sociais, a assertiva de que só na institucionalidade das relações sociais é que o historiador poderá encontrar o sentido identitário dos sujeitos indagados, e na questão que aqui apresento a identidade do intelectual só se faz historicamente possível dentro da materialidade institucional a que condiciona sua práxis e, mais precisamente, a identidade de um engenheiro militar (refiro-me à trajetória de Edmundo de Macedo Soares e Silva nas décadas de 1930 e 1940) como expressão prática de uma institucionalidade voltada para a organização produtiva. (...)Downloads
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