Autonomia e entrelaçamento das especialidades: liberdade intelectual para as Artes
Resumo
O texto da Medida Provisória nº 295, de 29 de maio de 2006, Portaria nº 7, de 29 de junho de 2006 do Ministério da Educação, que regulamenta, nas universidades federais, a progressão funcional da classe de Professor Adjunto para Professor Associado na carreira do magistério superior, reflete uma nova postura acadêmica no Brasil, por não apresentar distinção entre Ciências e Humanidades. Para progressão, o docente, que deverá ser doutor, terá seu desempenho acadêmico avaliado por meio de sua “produção intelectual, abrangendo a produção científica, artística, técnica e cultural, representada por publicações ou outras formas de expressão usuais pertinentes aos ambientes acadêmicos específicos”. Tal abrangência é bem-vinda, pois tem sido evidente que o fomento à pesquisa pelos órgãos brasileiros competentes – CNPQ, CAPES, FINEP – não vem privilegiando, com igualdade de tratamento, todas as áreas de conhecimento. Esta questão – que aflige particularmente os que trabalham com áreas não incluídas no que hoje se denomina Ciência e Tecnologia – é resultado de uma trajetória histórica instigante. O Homem saiu da concepção grega de Políbio – “antes, os acontecimentos que se desenrolavam no mundo não tinham nenhuma ligação entre si; agora, eles são todos avaliados em um mesmo conjunto” –, transitou pela concepção heliocêntrica de Copérnico (1543), viveu a experimentação científica de Francis Bacon (1561-1626), atravessou os séculos XVIII e XIX sob o peso da mecânica Newtoniana, da produção em massa e da industrialização e chegou a um avanço tecnológico de tal monta, prepoderantemente ligado às questões materiais, que significa, no entender de Ana G. Rêgo Souza, “a tragédia do homem contemporâneo”. (Continua...)Downloads
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
A Revista UFG utiliza a licença Creative Commons CC-BY (4.0) - Atribuição 4.0 Internacional para periódicos de acesso aberto (Open Archives Initiative - OAI) como base para a transferência de direitos.
Os autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Os autores podem distribuir, remixar, adaptar e desenvolver sua obra, mesmo para fins comerciais, desde que dêem à UFG os devidos créditos pela criação original. Os autores podem copiar e redistribuir o material em qualquer meio ou formato.
2) Os autores são autorizados e incentivados a publicar e distribuir seu trabalho online (por exemplo, em repositórios institucionais ou em sua página pessoal) em qualquer momento antes ou durante o processo editorial, desde que seja feita referência ao local de origem da publicação, ou seja , endereço eletrônico/referência da Revista UFG.
3) Os autores dos trabalhos publicados na Revista UFG são expressamente responsáveis por seu conteúdo.
4) Todos os trabalhos submetidos à Revista UFG que possuam imagens, fotografias, figuras em seu corpo devem vir acompanhados de termo de cessão de direitos autorais do autor, do participante da imagem e, no caso de crianças, dos familiares das crianças expostas, com seus dados e assinatura.
Acesse o documento TERMO DE AUTORIZAÇÃO DE USO DE IMAGEM aqui.