Documentação linguística como parte das políticas de formação intercultural de docentes indígenas
DOI:
https://doi.org/10.5216/racs.v5i.63405Palabras clave:
Documentação linguística, Educação Intercultural, Formação docente, Pinimasa nheenga resé wara, Mbuesara rikusawa ta resé wara, Mbuesara yumbuesara itáResumen
As tecnologias de descrição linguística e a formação docente, com vistas, respectivamente, à documentação, à conservação linguística e à educação escolar diferenciada, são importantes ações de fortalecimento das línguas e dos povos minorizados. Nessa linha de raciocínio, o presente texto objetiva discutir processos de formação docente na perspectiva intercultural, sustentados por ações que levem os estudantes a refletirem sobre a gramática de suas próprias línguas. Para tanto, o ponto de partida e o fundamento empírico da discussão são três experiências de formação de professores plurilíngues, realizadas pela pesquisadora durante seu próprio processo de formação como linguista, elaborando uma descrição gramatical de língua indígena e: 1) como monitora no magistério indígena de São Gabriel da Cachoeira-AM (SGC); 2) como professora no mesmo magistério; e 3) em curso voluntário na comunidade de Nova Vida-SGC. Essas experiências permitem repensar a suposta oposição entre formação docente e descrição gramatical, além de reconsiderar a complementaridade entre essas duas práticas.
Yatuka pinimasa
Ike, kua paperamiri upe akuntai musapiri viagi Tawa upe. Ampinima Nheengatu gramatika, purakisa ixe umbuesara. Yepesa viagi, 2007, apuraki monitora linguístika sui. Ixe, umbuesara Marcos asui 73 uyumbuesara ita Magistério Indígena yampinima kua papera Barekeniwa Taukusa. Mukuimsa viagi, 2007, ixe umbuesara Magistério Indígena upe. Yapuraki narrativas, jornal asui teatro Nheengatu rupi. Musapirisa viagi, 2008, ixe umbuesara Nova Vida upe. Yapuraki muzika Nheengatu rupi. Tenki yambue Nheengatu gramatika narrativa irum.
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