QUAL O TRATAMENTO PARA O SUJEITO AUTISTA?

Autores/as

  • Jean-Claude Maleval

DOI:

https://doi.org/10.5216/ia.v34i2.8504

Resumen

Para se construir, o autista, que recusa introduzir-se na alienação, é confrontado com uma dificuldade que pertence apenas à sua estrutura subjetiva: como tratar o gozo do vivo quando não se dispõe deste aparelho para mortificá-lo que o significante constitui? A esse respeito, os raros testemunhos de autistas de alto funcionamento que se engajaram no tratamento individual nos ensinam muito: eles podem ser encarados como um tipo de laboratório de estudo do seu funcionamento subjetivo. Sabe-se que a opinião dominante preconiza que se deve educá-los paparicando. Porém, não há justamente prática educativa que possa fazer a reserva de recorrer de maneira mais ou menos explícita à utilização do binário recompensa-punição. Que o autista tenha ciência desse binário, isso é um postulado que não é interrogado por quem deixa de lado a teoria do sujeito.

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Publicado

2009-12-21

Cómo citar

MALEVAL, J.-C. QUAL O TRATAMENTO PARA O SUJEITO AUTISTA?. Revista Inter Ação, Goiânia, v. 34, n. 2, p. 405–452, 2009. DOI: 10.5216/ia.v34i2.8504. Disponível em: https://revistas.ufg.br/interacao/article/view/8504. Acesso em: 6 jul. 2024.