A persistência do trote universitário e da violência no contexto educacional

Autores

  • Carlos Eduardo Ramos Universidade Federal de Roraima (UFRR), Boa Vista, Roraima, Brasil, carlos.ramos@ufrr.br
  • Caobe Lucas Rodrigues de Sousa Universidade Federal de Roraima (UFRR), Boa Vista, Roraima, Brasil, caobeee@hotmail.com

DOI:

https://doi.org/10.5216/ia.v43i2.52526

Resumo

O objetivo deste artigo é compreender, a partir da perspectiva da Teoria Crítica da Sociedade, como ocorrem os trotes universitários na Universidade Federal de Roraima (UFRR). Para a coleta de dados foram realizadas observações assistemáticas em trotes dos cursos de medicina e engenharia, e entrevistas com alunos pertencentes a diversos cursos da instituição que já participaram do trote. Foi possível constatar que o trote busca, em certa medida, se adequar ao modelo tradicional (marcado pelas situações vexatórias, violência psicológica, etc.) e os motivos pelos quais essa prática é defendida estão principalmente vinculados à adesão do indivíduo ao grupo. Os resultados da pesquisa permitiram a produção de um enredamento entre questões que, superficialmente, parecem não possuir conexões imediatas, mas que não podem ser ignoradas para se compreender a cultura do trote no contexto da universidade.

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Biografia do Autor

Carlos Eduardo Ramos, Universidade Federal de Roraima (UFRR), Boa Vista, Roraima, Brasil, carlos.ramos@ufrr.br

Caobe Lucas Rodrigues de Sousa, Universidade Federal de Roraima (UFRR), Boa Vista, Roraima, Brasil, caobeee@hotmail.com

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Publicado

2018-12-14

Como Citar

EDUARDO RAMOS, C. .; LUCAS RODRIGUES DE SOUSA, C. . A persistência do trote universitário e da violência no contexto educacional. Revista Inter-Ação, Goiânia, v. 43, n. 2, p. 393–411, 2018. DOI: 10.5216/ia.v43i2.52526. Disponível em: https://revistas.ufg.br/interacao/article/view/52526. Acesso em: 18 nov. 2024.