A persistência do trote universitário e da violência no contexto educacional
DOI:
https://doi.org/10.5216/ia.v43i2.52526Resumo
O objetivo deste artigo é compreender, a partir da perspectiva da Teoria Crítica da Sociedade, como ocorrem os trotes universitários na Universidade Federal de Roraima (UFRR). Para a coleta de dados foram realizadas observações assistemáticas em trotes dos cursos de medicina e engenharia, e entrevistas com alunos pertencentes a diversos cursos da instituição que já participaram do trote. Foi possível constatar que o trote busca, em certa medida, se adequar ao modelo tradicional (marcado pelas situações vexatórias, violência psicológica, etc.) e os motivos pelos quais essa prática é defendida estão principalmente vinculados à adesão do indivíduo ao grupo. Os resultados da pesquisa permitiram a produção de um enredamento entre questões que, superficialmente, parecem não possuir conexões imediatas, mas que não podem ser ignoradas para se compreender a cultura do trote no contexto da universidade.
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