O escola sem partido e o discurso sobre uma suposta "ideologia de gênero"

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5216/ia.v43i2.48954

Resumo

Numa análise discursiva amparada por teorizações foucaultianas e feministas, o presente artigo aponta as distorções ideológicas do Escola Sem Partido (ESP), os efeitos constitutivos dos Projetos de Lei em tramitação e os efeitos de dispositivo que tensionam docilizar os corpos, apagar a alteridade e a diversidade escolar e gerar a contraposição à construção cultural do gênero. O ESP é uma proposição de cunho neoliberal que se coliga com interesses conservadores e performa uma biopolítica escolar. O cruzamento com o combate à uma suposta "ideologia de gênero", a recusa do feminismo e da militância e a coligação com  outros movimentos conservadores estão destacados, ao longo da escrita, como dispositivos que ameaçam a liberdade de expressão, as práticas docentes e a pluralidade de ideias nas escolas brasileiras. 

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Biografia do Autor

Fabiana Aparecida de Carvalho, Universidade Estadual de Maringá (UE M ), Maringá , Paraná, Brasil, facarvalho@uem.br

Alexandre Luiz Polizel, Universidade Estadual de Londrina (U EL ), Londrina , Paraná, Brasil, alexandre_polizel@hotmail.com

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Publicado

2018-08-31

Como Citar

APARECIDA DE CARVALHO, F. .; LUIZ POLIZEL, A. . O escola sem partido e o discurso sobre uma suposta "ideologia de gênero" . Revista Inter-Ação, Goiânia, v. 43, n. 2, p. 600–614, 2018. DOI: 10.5216/ia.v43i2.48954. Disponível em: https://revistas.ufg.br/interacao/article/view/48954. Acesso em: 30 dez. 2024.