A DOMESTICAÇÃO DOS AGENTES EDUCATIVOS: HÁ ALGUMA LUZ NO FIM DO TÚNEL

Autores

  • Corinta Maria Grisolia Geraldi Universidade Estadual de Campinas
  • João Wanderley Geraldi Universidade Estadual de Campinas

DOI:

https://doi.org/10.5216/ia.v37i1.18867

Resumo

Neste estudo retoma-se a questão da relação triádica constitutiva do ofício: alunos, professor e conhecimento, verificando como ao longo da história esta relação definiu diferentes “identidades” para o professor. Sobretudo nas últimas décadas, as políticas públicas de currículo nacional, avaliações nacionais e programa de aquisição de livros didáticos, ou mesmo de pacotes pedagógicos, produziram uma domesticação dos agentes educativos que passaram a nortear seu ensino pelas exigências postas pelo sistema como um todo, com perda quase total de autonomia. A luz no fim do túnel vem precisamente dos espaços políticos que iluminaram esta mesma domesticação: o modelo norte-americano que, tendo fracassado, volta-se para a construção de uma maior autonomia nos processos didáticos e pedagógicos. A exemplificação deste processo se faz com base no ensino da linguagem.

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Publicado

2012-06-08

Como Citar

GERALDI, C. M. G.; GERALDI, J. W. A DOMESTICAÇÃO DOS AGENTES EDUCATIVOS: HÁ ALGUMA LUZ NO FIM DO TÚNEL. Revista Inter-Ação, Goiânia, v. 37, n. 1, p. 37–50, 2012. DOI: 10.5216/ia.v37i1.18867. Disponível em: https://revistas.ufg.br/interacao/article/view/18867. Acesso em: 18 nov. 2024.