AS POLÍTICAS DE ATENDIMENTO PARA A INFÂNCIA NOS DOCUMENTOS DA UNESCO E SUAS IMPLICAÇÕES NAS DIRETRIZES DE ATENDIMENTO DA EDUCAÇÃO INFANTIL DO MUNICÍPIO DE GOIÂNIA
DOI:
https://doi.org/10.5216/ia.v31i1.1494Resumo
Este trabalho tem como objetivo compreender o conceito de infância da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) e perceber como essa concepção aparece nas diretrizes de atendimento da educação infantil. Para isso recorreu a estudos que delineiam a história dos diversos espaços que vêm atendendo a criança brasileira (COSTA, 1983; MERISSE, 1997; MONARCHA, 2001), buscando relacioná-los com as vicissitudes do capital.Diante dessa simbiose, elegemos a Unesco – agência internacional que desempenha o papel de elaboradora das diretrizes da educação mundializada – (EVANGELISTA,1997), para analisar como essa agência entende a infância e para, sobretudo, refletir sobre a lógica que permeia as políticas de atendimento à infância dessa agência e suas implicações nas diretrizes de tendimento da educação infantil. Esse percurso nos apontou que o viés econômico que vem sustentando as reformas educacionais está imbricado na história do atendimento à criança brasileira, na medida em que, no decorrer desse atendimento, constatase a desvalorização dos profissionais que atuam com crianças, a ausência de uma política efetiva e clara de financiamento específica para essa etapa do ensino e de uma política de atendimento para construção de sujeitos críticos e (re)construtores de sua própria história.Downloads
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