Da magia à razão
ponderações sócio-antropológicas acerca dos vínculos históricos entre homens, substâncias psicoativas e civilizações.
DOI:
https://doi.org/10.5216/hr.v24i3.46330Resumo
Este artigo se propõe à compreensão social e antropológica das inter-relações mantidas historicamente entre o uso de substâncias psicoativas, a subjetividade e as estruturas sociais; fenômenos mantenedores de conexões vitais às sociedades, representando uma das várias modalidades de relação entre natureza e cultura. Aqui, nos será possível refletirmos acerca do papel histórico e social de agências e agentes, “tradicionais” e ocidentais, que se propendiam a manipular, consumir e distribuir “substâncias especiais” no “Velho” e no “Novo Mundo”. Nas “sociedades tradicionais” indicaremos como os elementos naturais eram cercados por tabus e precauções, estando os psicoativos controlados por ritos, mitos, regras e sanções, cujos meios de produção, consumo e distribuição repousavam em sistemas de dádiva e reciprocidade, nos quais notamos a inexistência de patologias e maiores danos associados ao uso de psicoativos, como constatado nas “modernas cidades ocidentais” em processos de industrialização.
Downloads
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Declaração de Direito Autoral
Concedo a História Revista o direito de primeira publicação da versão revisada do meu artigo, licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution (que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista).
Afirmo ainda que meu artigo não está sendo submetido a outra publicação e não foi publicado na íntegra em outro periódico e assumo total responsabilidade por sua originalidade, podendo incidir sobre mim eventuais encargos decorrentes de reivindicação, por parte de terceiros, em relação à autoria do mesmo.