Da magia à razão

ponderações sócio-antropológicas acerca dos vínculos históricos entre homens, substâncias psicoativas e civilizações.

Autores

  • Wagner Lins Lira Doutor em Antropologia, Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Pós-Doutorando em Educação, Culturas e Identidades, Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) & Fundação Joaquim Nabuco (FUNDAJ). http://orcid.org/0000-0002-5174-980X

DOI:

https://doi.org/10.5216/hr.v24i3.46330

Resumo

Este artigo se propõe à compreensão social e antropológica das inter-relações mantidas historicamente entre o uso de substâncias psicoativas, a subjetividade e as estruturas sociais; fenômenos mantenedores de conexões vitais às sociedades, representando uma das várias modalidades de relação entre natureza e cultura. Aqui, nos será possível refletirmos acerca do papel histórico e social de agências e agentes, “tradicionais” e ocidentais, que se propendiam a manipular, consumir e distribuir “substâncias especiais” no “Velho” e no “Novo Mundo”. Nas “sociedades tradicionais” indicaremos como os elementos naturais eram cercados por tabus e precauções, estando os psicoativos controlados por ritos, mitos, regras e sanções, cujos meios de produção, consumo e distribuição repousavam em sistemas de dádiva e reciprocidade, nos quais notamos a inexistência de patologias e maiores danos associados ao uso de psicoativos, como constatado nas “modernas cidades ocidentais” em processos de industrialização.

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Biografia do Autor

Wagner Lins Lira, Doutor em Antropologia, Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Pós-Doutorando em Educação, Culturas e Identidades, Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) & Fundação Joaquim Nabuco (FUNDAJ).

Membro do Grupo de Estudos sobre Álcool e outras Drogas (GEAD/UFPE), do Núcleo de Estudos Interdisciplinares sobre Psicoativos (NEIP) e do Grupo de Estudos da Transdisciplinaridade da Infância e da Juventude (GETIJ/UFRPE/FUNDAJ)

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Publicado

2020-06-01

Como Citar

LIRA, W. L. Da magia à razão: ponderações sócio-antropológicas acerca dos vínculos históricos entre homens, substâncias psicoativas e civilizações. História Revista, Goiânia, v. 24, n. 3, p. 125–150, 2020. DOI: 10.5216/hr.v24i3.46330. Disponível em: https://revistas.ufg.br/historia/article/view/46330. Acesso em: 16 abr. 2024.