Quando a sociedade resiste à liberdade

A longa luta das empregadas domésticas por Direitos Trabalhistas no Brasil

Auteurs-es

  • Elaine Rocha University of the West Indies, Campus Cave Hill
  • Lucia Helena Oliveira Silva

DOI :

https://doi.org/10.5216/hr.v27i1.73861

Mots-clés :

Domesticas, Direitos Trabalhistas; Racismo

Résumé

Os códigos regularizando o trabalho doméstico nos anos que antecederam a Abolição indicam a necessidade dos governos em controlar a população urbana, naquele momento em que a escravidão declinava e migrantes negros chegavam às cidades em busca de trabalho. Durante a maior parte do século XX, a situação das empregadas domésticas sofreu poucas alterações, guardando a característica de inferioridade e dependência das mulheres que o executavam. Nas primeiras décadas daquele século, a maioria das empregadas domésticas na cidade de São Paulo eram mulheres negras, em média trabalhando a partir dos dez anos de idade, sujeitas a pagamentos irregulares e muito abaixo do que os homens recebiam. Neste artigo, reunimos historiografia e documentação oficial para traçar um panorama da luta das empregadas domésticas por direitos e liberdade.

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Biographie de l'auteur-e

Elaine Rocha, University of the West Indies, Campus Cave Hill

doutora em História Social pela Universidade de São Paulo. Professora Associada do Departamento de História e Filosofia da University of the West Indies (UWI), campus Cave Hill, Barbados. 

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Publié-e

2023-05-30

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ROCHA, E.; OLIVEIRA SILVA , L. H. Quando a sociedade resiste à liberdade: A longa luta das empregadas domésticas por Direitos Trabalhistas no Brasil. História Revista, Goiânia, v. 27, n. 1, p. 124–145, 2023. DOI: 10.5216/hr.v27i1.73861. Disponível em: https://revistas.ufg.br/historia/article/view/73861. Acesso em: 21 nov. 2024.

Numéro

Rubrique

Dossiê: História, trabalho e cidadania