O "Comando Organizado do Maranhão" (C.O.M) e a guerra de facções na periferia maranhense

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DOI :

https://doi.org/10.5216/hr.v25i3.66176

Résumé

O presente artigo se ocupa em analisar a historicidade de uma organização criminosa intitulada “Comando Organizado do Maranhão” (C.O.M), que surgiu no ano de 2015, passando a atuar não apenas no interior do sistema carcerário estadual, mas igualmente sobre um vasto território da periferia recente da capital maranhense, tendo como epicentro o bairro da Cidade Olímpica, o que contribuiu sobremaneira para torná-lo o líder em número de assassinatos em São Luís. Tratamos com uma variedade razoável de fontes, entre as quais o funk proibidão, o discurso (tele)jornalístico e o Estatuto do C.O.M, como documentos que, emanados de atores sociais cujas representações frequentemente colidem, ajudam a compor a historicidade e o sentido auto organizativo do Comando Organizado do Maranhão (C.O.M) no quadro da guerra de facções em um complexo periférico maranhense, mediante sua análise discursiva.

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Bibliographies de l'auteur-e

Luiz Eduardo Lopes Silva, Universidade Federal do Maranhão - Campus Pinheiro (UFMA - Pinheiro), Pinheiro, Maranhão, Brasil, edu88silva@gmail.com

Doutor em Educação pela Universidade Federal Fluminense (UFF). Mestre em História pela Universidade Federal do Maranhão (UFMA). Professor de História na Universidade Federal do Maranhão (UFMA) Campus Pinheiro e na rede estadual de educação (EJA Prisional de Pinheiro)..

Vinicius Bezerra, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão (IFM), São Luís, Maranhão, Brasil, vpbezerra@gmail.com

Doutor em Filosofia pela Universidade Federal do Ceará (UFC). Mestre em História pela Universidade Federal do Maranhão (UFMA). Professor de Sociologia no Instituto Federal do Maranhão (IFMA) Campus São Luís-Maracanã.)

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Publié-e

2020-12-28

Comment citer

LOPES SILVA, L. E.; BEZERRA, V. O "Comando Organizado do Maranhão" (C.O.M) e a guerra de facções na periferia maranhense. História Revista, Goiânia, v. 25, n. 3, p. 111–132, 2020. DOI: 10.5216/hr.v25i3.66176. Disponível em: https://revistas.ufg.br/historia/article/view/66176. Acesso em: 18 sept. 2024.