LITERATURA E POLÍTICA: O LIBRO DE MANUEL DE JULIO CORTÁZAR

Auteurs-es

  • Adriane A. Vidal Costa Professora no Centro Universitário Newton Paiva e Universidade Estácio de Sá em Belo Horizonte

DOI :

https://doi.org/10.5216/hr.v13i2.6614

Résumé

No romance Libro de Manuel, Julio Cortázar, apesar de preocupações com a forma, não deixou de assumir ou evidenciar um compromisso com a realidade social da América Latina. Nesse romance, publicado em 1973, num contexto de mea culpa e decepção com o processo revolucionário cubano, e, em geral, com as esquerdas, Cortázar entrelaçou e cristalizou diferentes reflexões e polêmicas que manteve com a intelectualidade latino-americana. Manifestou apoio à luta pela emancipação dos povos latino-americanos e, ao mesmo tempo, criticou as esquerdas, mostrando, até certo ponto, a incapacidade crônica dos revolucionários em elaborar e materializar uma autêntica e integral mudança social. O propósito deste artigo é, portanto, compreender as críticas de Cortázar às esquerdas latino-americanas e como ele conciliou, no Libro de Manuel, suas concepções políticas com suas concepções estéticas.

 

PALAVRAS-CHAVE: Julio Cortázar, Literatura, Política, Revolução Cubana, Libro de Manuel.

 

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Publié-e

2009-07-07

Comment citer

COSTA, A. A. V. LITERATURA E POLÍTICA: O LIBRO DE MANUEL DE JULIO CORTÁZAR. História Revista, Goiânia, v. 13, n. 2, 2009. DOI: 10.5216/hr.v13i2.6614. Disponível em: https://revistas.ufg.br/historia/article/view/6614. Acesso em: 22 déc. 2024.

Numéro

Rubrique

Dossier