“Aquele entusiasmo louco”

Ecos da Revolução de 1930 na Casa de Detenção do Recife

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5216/hr.v26i3.67477

Resumo

Este artigo investiga o impacto do movimento revolucionário de 1930 no cotidiano carcerário da Casa de Detenção do Recife. Tão logo o golpe de estado foi perpetrado na capital pernambucana emergiu, por meio de diferentes modais, uma crescente manifestação de adesão ao governo do interventor federal Carlos de Lima Cavalcanti por parte dos presos comuns. Ao investigar a contiguidade entre a conjuntura política e o cotidiano prisional sustentamos que as dinâmicas cotidianas de acomodação e conflito estavam conectadas aos eventos políticos situados além dos muros da instituição. Por meio de um processo de apropriação, o cotidiano da prisão é apresentado pelos sob o prisma do vocabulário político empregado pelos aliancistas antes da Revolução a fim de obter melhorias concretas para os presos.

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Biografia do Autor

Aurélio de Britto, Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)/ Centro universitário da vitória de Santo Antão (UNIVISA)

Doutor em História pelo programa de pós-graduação em História da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), pelo qual também é Mestre. Possui graduação - com prêmio de Láurea - em História pela Universidade Federal de Pernambuco (2010). Tem experiência na área de História, com ênfase na história das prisões e dos aparatos modernos de controle social.

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Publicado

2023-01-31

Como Citar

BRITTO, A. de. “Aquele entusiasmo louco”: Ecos da Revolução de 1930 na Casa de Detenção do Recife. História Revista, Goiânia, v. 26, n. 3, p. 159–180, 2023. DOI: 10.5216/hr.v26i3.67477. Disponível em: https://revistas.ufg.br/historia/article/view/67477. Acesso em: 19 abr. 2024.