On colonialities, traditional thinking and school curriculum

Authors

  • Helena Maria Marques Araújo Universidade Estadual do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro.
  • Arthur José Baptista Colégio Pedro II

Keywords:

Decolonialidades, Arkhe, Cultura afrodiaspórica

Abstract

This article is related to professional master's research in the area of ​​formation of History teachers at PROFHISTÓRIA. School curricula still suffer from the coloniality of knowledge when they present a eurocentric curricular and epistemological matrix. Several reflections on the meanings of History permeate the construction of school curricula and the production of absences of memories and histories of subordinate groups. We analyze which diasporic knowledge the epistemologies of traditional cultures make available for dialogue with western epistemologies. How to deal with Afro-Brazilian and African History and Culture without understanding how African cosmoperception is processed in Brazil? Sodré (1988) proposes a key to understanding using the Greek term Arkhé to characterize cultures that, like the Afro-Diasporic, are based on the experience, centrality and recognition of ancestry.

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biographies

Helena Maria Marques Araújo, Universidade Estadual do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro.

Doutorado em Ciências Humanas - Educação pela PUC-Rio (2012), Pós-doutora pela Escola de Educação da UNIRIO (2018). É Procientista UERJ e Professora Associada de História do CAp /UERJ, assim como da disciplina de Estágio Supervisionado de História no Departamento de História da UERJ. Membro do corpo docente do Programa de Pós-graduação Mestrado Profissional de Ensino de História - PROFHISTÓRIA/ UERJ.

Arthur José Baptista, Colégio Pedro II

Mestre em ensino de História pela UERJ (2021). É professor do Departamento de História do Colégio Pedro II desde 1995. Atua como pesquisador ligado ao Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros e indígenas do Colégio Pedro II (NEABI/CPII). É professor do Programa de pós graduação lato senso em ensino de história da África do PROPGPEC-Pedro II. É professor de História Antiga e Contemporânea da África no programa de Licenciaturas integradas em Humanidades do Colégio Pedro II. É professor do Programa de Pós graduação em educação para as relações raciais no ensino básico (EREREBA/ PROPGPEC-Pedro II) É membro do grupo de pesquisa Laboratório de Ensino de História (LEh) CAp/ UERJ, do(a) Universidade do Estado do Rio de Janeiro. 

References

Referências

ARROYO, Miguel G. Currículo, território em disputa. 5ª ed. Petrópolis: Editora Vozes, 2013.

BRASIL, Lei Federal nº 10.639/2003. Altera a Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no currículo oficial da Rede de Ensino a obrigatoriedade da temática “História e cultura Afro-brasileira” e dá outras providências. Brasília – DF, 2003. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil/leis/2003/l10.639.htm>. Acesso em: 10 de setembro de 2021.

FANON, Frantz. Pele Negra, máscaras brancas. Tradução de Renato da Silveira. Salvador: Edufba, 2008.

HAMPATÉ-BÂ, Amadou. A Tradição Viva. In: Metodología e Pré Historia da África. J. KiZerbo (org). História Geral da África. Vol. 1. São Paulo, Ed. Cortêz, 2012.

HOUNTOUNDJI, Paulin J. Conhecimento de África, conhecimento de africanos: duas perspectivas sobre os estudos africanos. In: MENESES, Maria Paula; SANTOS, Boaventura de Sousa (Org.). Epistemologias do Sul. São Paulo: Cortez Editora, 2010, p.131-144.

KANT, Emmanuel. Observações sobre o sentimento do belo e do sublime. Campinas: Papirus, 1993.

MIGNOLO, Walter. Histórias Globais projetos Locais. Colonialidade, saberes subalternos e pensamento liminar. Belo Horizonte: Ed. UFMG, 2003.

QUIJANO, Aníbal. Colonialidade do poder, eurocentrismo e América Latina. In: SANJAY, Seth. Razão ou raciocínio? Clio ou Shiva? História da historiografia. Ouro Preto, n. 11, abril 2013, p. 173-189.

SANTOMÉ, Furjo Torres. As culturas negadas e silenciadas no currículo. In: SILVA, Tomaz Tadeu da (Org). Alienígenas na sala de aula: Uma introdução aos estudos culturais em educação. 11ª ed. Petrópolis, Ed. Vozes, 2013.

SANTOS, Boaventura de Souza. Para além de um pensamento abissal. In: SANTOS, Boaventura de Souza / MENEZES, Paula (Orgs.). Epistemologias do Sul. São Paulo, Ed Cortês, 2010.

STRAUSS, Claude-Levi. O Pensamento Selvagem. São Paulo, C.E.N.,1976.

WALSH, Catherine. Notas pedagógicas a partir das brechas decoloniais. In: CANDAU, Vera Maria (org). Interculturalizar, descolonizar, democratizar: Uma educação outra? Rio de Janeiro, 7Letras, 2016.

VANSINA, J. A Tradição Oral e suas metodologias. In: Metodología e Pré-Historia da África. J. KiZerbo (Org.). História Geral da África. Vol. 1. São Paulo, Ed. Cortêz, 2012.

Published

2023-08-24

How to Cite

MARQUES ARAÚJO, H. M.; BAPTISTA, A. J. On colonialities, traditional thinking and school curriculum. História Revista, Goiânia, v. 27, n. 2, p. 72–87, 2023. Disponível em: https://revistas.ufg.br/historia/article/view/74449. Acesso em: 21 nov. 2024.

Issue

Section

Dossiê: Estética, Educação E Interculturalidade