Quando o bordado e a memória se entrelaçam

imagem e oralidade em Arpilleras amazônicas

Autores

  • Marina Haizenreder Ertzogue Universidade Federal do Tocantins

DOI:

https://doi.org/10.5216/hr.v23i3.51464

Resumo

Resumo: O presente artigo trata da relação entre arte e movimentos sociais através da criação de oficinas de confecção de arpilleras durante a ditadura de Pinochet (1973–1990). As arpilleras chilenas foram instrumentos de resistência política e mobilização popular. Uma das especificidades desse artesanato tradicionalmente feito por mãos femininas é a sua linguagem visual que requer do historiador sensibilidade para lidar com a memória em tecido. No Brasil, a técnica da arpillera está sendo adotada por mulheres do Movimento dos Atingidos por Barragens como instrumento de denúncias por violações dos direitos humanos e registro de perda de lugares de memórias, em virtude da construção de hidroelétricas e da desterritorialização de populações ribeirinhas impactadas.

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Biografia do Autor

Marina Haizenreder Ertzogue, Universidade Federal do Tocantins

Doutora em História Social pela USP Professora do Programa de Pós-Graduação em Ciências dos Ambiente (M/D) da UFT Professora do curso de História (graduação) da UFT Bolsista Produtividade do CNPq

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Publicado

2019-03-23

Como Citar

ERTZOGUE, M. H. Quando o bordado e a memória se entrelaçam: imagem e oralidade em Arpilleras amazônicas. História Revista, Goiânia, v. 23, n. 3, p. 104–120, 2019. DOI: 10.5216/hr.v23i3.51464. Disponível em: https://revistas.ufg.br/historia/article/view/51464. Acesso em: 16 abr. 2024.