Um médico no sertão
o rio, a cidade e a gente ribeirinha
DOI:
https://doi.org/10.5216/hr.v24i1.45409Abstract
Este artigo busca refletir sobre a vida e a obra de Francisco Ayres da Silva (1872- 1957) que atuou nas áreas da medicina, política e jornalismo. A principal fonte utilizada é um diário deixado por ele com anotações sobre duas viagens que empreendeu. A primeira, pelo rio Tocantins (1920), partindo da cidade de Porto Nacional (situada na região norte de Goiás, hoje no estado do Tocantins) à cidade de Belém (PA); e a outra, por terra, do Rio de Janeiro a Porto Nacional, levando um automóvel e um caminhão, quando não havia estradas na região. A leitura desse diário deixa entrever ora o pensamento do médico, ora o do político, ora o do jornalista, o que evidencia aspectos relevantes da vida e do cotidiano dos moradores de uma região ainda pouco privilegiada pela historiografia, mas de suma importância para se compreender a História do Brasil.
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