Potências em Queimada! (1969)

Quando arte e história convergem na batalha anticolonial

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5216/hr.v26i3.73400

Palavras-chave:

Direito Socioambiental, Luta anticolonial, América Latina, Povos Tradicionais

Resumo

Aliando um contexto histórico de inquietação, o didatismo e a força das imagens, o filme Queimada! (1696), do diretor italiano Gillo Pontecorvo, consegue construir uma via de comunicação eloquente com o espectador e, dessa forma, transmitir de forma manifesta como funcionam as engrenagens exploratórias do colonialismo. Compreendendo que os princípios colonizadores tomam persuasivas formas, pretendemos fazer uso da Arte e do Direito com o intuito de delinear um estudo interdisciplinar que, assim como a obra analisada, consiga explorar e mesclar fontes de conhecimentos de diferentes áreas a fim de apontar caminhos para a potencialização da luta anticolonial.

 

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Biografia do Autor

Carlos Frederico Mares de Souza Filho, Pontifícia Universidade Católica do Paraná

Doutor em Direito pela Universidade Federal do Paraná (1998). Professor Titular da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (desde 1991). Professor colaborador convidado na Universidade Autônoma de San LuisPotosi (México).

Ariane Miwa Miake, Universidade Estadual do Paraná

Bacharela em Direito pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná (2019).

Paula Harumi Kanno, Pontifícia Universidade Católica do Paraná

Mestranda em Direito Socioambiental e Bacharela em Direito pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR).

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Publicado

2023-01-31

Como Citar

DE SOUZA FILHO, C. F. M.; MIWA MIAKE, A.; KANNO, P. H. Potências em Queimada! (1969) : Quando arte e história convergem na batalha anticolonial. História Revista, Goiânia, v. 26, n. 3, p. 20–35, 2023. DOI: 10.5216/hr.v26i3.73400. Disponível em: https://revistas.ufg.br/historia/article/view/73400. Acesso em: 18 abr. 2024.