Jornalismo de serviço: um aporte teórico em construção

Autores

  • Mayara Jordana Sousa Santana Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Goiás (IFG). Goiânia, Goiás (GO), Brasil
  • Ana Carolina Rocha Pessôa Temer Universidade Federal de Goiás (UFG). Faculdade de Informação e Comunicação (FIC). Goiânia, Goiás (GO), Brasil

DOI:

https://doi.org/10.5216/35716

Palavras-chave:

Teorias da comunicação. Gêneros jornalísticos. Jornalismo de serviço.

Resumo

Este artigo tem como objetivo relacionar as correntes teóricas da comunicação para a formulação de um aporte teórico condizente com as especificidades do gênero discursivo jornalístico, o jornalismo de serviço, que consiste em uma das categorias de enunciados presente no jornalismo brasileiro, cujo reconhecimento dentre a taxionomia dos gêneros do jornalismo é recente, data do final do século XX, necessitando, portanto, de mais contribuições para a consolidação dessa temática no âmbito acadêmico. Nesse estudo, o jornalismo e suas características elementares são apresentados por meio de referencial bibliográfico já existente, com intuito de discutir sobre essa modalidade específica na comunicação de massa e destacar a importância da apreensão das especificidades do jornalismo a partir da teoria sobre os gêneros jornalísticos. Sem a intenção de exaurir o tema, o estudo propõe relações entre as teorias, que possam estabelecer leituras sobre esse objeto no campo científico da comunicação.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Mayara Jordana Sousa Santana, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Goiás (IFG). Goiânia, Goiás (GO), Brasil

Mestranda em Comunicação pela Faculdade de Informação e Comunicação da Universidade Federal de Goiás (UFG), na linha de Mídia e Cidadania. Jornalista no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Goiás (IFG).

Ana Carolina Rocha Pessôa Temer, Universidade Federal de Goiás (UFG). Faculdade de Informação e Comunicação (FIC). Goiânia, Goiás (GO), Brasil

Doutora e Mestre em Comunicação Social pela Universidade Metodista de São Paulo, Especialista em Sociologia pela Universidade Federal de Uberlândia (UFU). Coordenadora do Programa de Pós-graduação em Comunicação pela Faculdade de Informação e Comunicação (FIC) na Universidade Federal de Goiás (UFG). Brasil, Goiás (GO), Goiânia.

Referências

CHAPARRO, M. C. Sotaques d’aquém e d’além mar: percursos e géneros do jornalismo português e brasileiro. Santarém: Jortejo, 1998.

DIAS, P. R. et al. Gêneros e formatos na comunicação massiva periodística: um estudo

do jornal “Folha de S. Paulo” e da revista “Veja”. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE CIÊNCIAS

DA COMUNICAÇÃO, 21., 1998, Recife. Anais... Recife, PE: Intercom, 1998.

DIEZHANDINO, M. P. el periodismo de servicio: la utilidad en el discurso periodístico. Anàlisi: quaderns de comunicació i cultura. n.15, p.117-125, 1993. Disponível em:<http://www.raco.cat/index.php/analisi/article/viewFile/41192/89145>. Acesse em: 28 jul.2014.

FERREIRA, F. G. Gêneros jornalísticos no Brasil: estado da arte. Bibliocom, São Paulo,

v.4, n. 1, p.2-11, 2012. Disponível em:<http://www.portcom.intercom.org.br/revistas/index.php/bibliocom/article/viewFile/1194/1114>. Acesso em: 23 jul. 2014.

GROTH, O. O poder cultural desconhecido: fundamento da ciência dos jornais. Petrópolis, RJ: Vozes, 2011.

MELO, J. M.; ASSIS, F. A natureza dos gêneros e dos formatos jornalísticos. In: SEIXAS, L.; PINHEIRO, N. F.. (Orgs.). Gêneros: um diálogo entre comunicação e linguística. Florianópolis: Insular, 2013, p.19-38.

MELO, J. M. Gêneros jornalísticos: conhecimento brasileiro. In: MELO, J. M. ASSIS, F. (Orgs.). Gêneros jornalísticos no Brasil. São Bernardo do Campo: Universidade Metodista de São Paulo, 2010, p.13-22.

SILVA, L. M. da. Jornalismo e Pós-jornalismo, trabalho e sobre trabalho. Esferas: Revistas Interprogramas de Pós-Graduação em Comunicação do Centro-Oeste. Brasília: UCB; UnB, ano 1, p. 11-17, 2013.

TEMER, A. C. R. P.; NERY, V. C. A. Para entender as teorias da comunicação. Uberlândia: Asppectus, 2004.

TEMER, A. C. R. P. Revendo elementos clássicos da pesquisa empírica: gêneros e análise de conteúdo como bases de pesquisas empíricas em comunicação. In: BARBOSA, M.; MORAIS, O. J. de. (Orgs.). Quem tem medo da pesquisa empírica?. São Paulo: Intercom, 2011, p.411- 432.

TEMER, A. C. R. P. Jornalismo de serviço: entre a informação, o consumo e a cidadania. In: SEIXAS, L.; PINHEIRO, N. F. (Orgs.). Gêneros: um diálogo entre comunicação e linguística. Florianópolis: Insular, 2013, p. 301-326.

TRAQUINA, N. Teorias do jornalismo: porque as notícias são como são. 2. ed. Florianópolis: Insular, 2005.

TUCHMAN, G. Making news: a study in the construction of reality. New York, Free Press, 1978.

VAZ, T. C. V. Jornalismo de serviço: o gênero utilitário na mídia impressa brasileira. 2009. 197 f. Dissertação (Mestrado em Comunicação Social)–Faculdade de Comunicação, Universidade Metodista de São Paulo, São Bernardo do Campo, 2009.

VAZ, T. C. V. Gênero utilitário. In: MELO, J. M.; ASSIS, F. de (Orgs.). Gêneros jornalísticos no Brasil. São Bernardo do Campo: Universidade Metodista de São Paulo, 2010, p. 125-140.

VAZ, T. C. V. Jornalismo de serviço: as espécies utilitárias como gênero na mídia brasileira. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE CIÊNCIAS DA COMUNICAÇÃO. 31., 2008, Natal. Anais Eletrônicos... Natal: UFRGS, 2008 Disponível em: < http://www.intercom.org.br/papers/nacionais/2008/resumos/R3-0482-1.pdf> Acesso em: 23 jul. 2014.

VAZ, T. C. V. Jornalismo utilitário: teoria e prática: fundamentos, história e modalidades de serviço na imprensa brasileira. 2013. 221 f. Tese (Doutorado em Comunicação Social)-Faculdade de Comunicação, Universidade Metodista de São Paulo, São Bernardo do Campo, 2013.

WOLF, Mauro. Teorias da comunicação. 6. ed. Lisboa: Editorial Presença, 2001

Downloads

Publicado

2015-06-15

Como Citar

SANTANA, M. J. S.; TEMER, A. C. R. P. Jornalismo de serviço: um aporte teórico em construção. Comunicação & Informação, Goiânia, Goiás, v. 18, n. 1, p. 208–225, 2015. DOI: 10.5216/35716. Disponível em: https://revistas.ufg.br/ci/article/view/35716. Acesso em: 28 mar. 2024.

Edição

Seção

Caderno Casadinho Procad UFG - UFRJ