O nó(s) que nunca desata
o fio de Ariadne e o labirinto do autoconhecimento em Dark
DOI:
https://doi.org/10.5216/ci.v23.66175Palabras clave:
Mito, Autoconhecimento, Ariadne, Teseu, Minotauro, DarkResumen
Analisa as referências implícitas e/ou explícitas existentes na narrativa de ficção seriada Dark (2017, 2019, 2020) à mitologia grega clássica, mais especificamente ao mito do herói Teseu, o embate com o Minotauro, a entrada no labirinto e aquilo que ficou conhecido como o “fio de Ariadne”. Discutimos a produção original de maior sucesso da Netflix a partir de uma chave imagético-discursiva, que visa a dialogar com autores da psicologia, antropologia, filosofia, literatura, entre outros. Os resultados apontam para uma reconstrução da narrativa mítica, na série, a partir de elementos imagéticos, sonoros e discursivos presentes nos espaços diegético e extradiegético da trama.
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DARK. Direção: Baran bo Odar. Roteiro: Baran bo Odar; Jantje Friese. Produção: Baran bo Odar, Jantje Friese, Wiederman & Berg Filmproduktion, Justyna Musch, Quirin Berg, Max Wiedermann. Alemanha: Netflix, 2019. Streaming, cor. Série, Temporada 2, 8 episódios.
DARK. Direção: Baran bo Odar. Roteiro: Baran bo Odar; Jantje Friese. Produção: Baran bo Odar, Jantje Friese, Wiederman & Berg Filmproduktion, Justyna Musch, Quirin Berg, Max Wiedermann. Alemanha: Netflix, 2020. Streaming, cor. Série, Temporada 3, 8 episódios.
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