Museu, além da bolha

estudo comunicacional dos públicos potenciais do Museu Antropológico da UFG

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.5216/ci.v25.66028

Palabras clave:

Museu e comunicação, públicos potenciais, museologia social, nova museologia

Resumen

Este texto trata de una articulación teórico-empírica de la noción de museo como institución de comunicación, en términos de museología social y nueva museología. Inicialmente se argumenta que la actividad museológica es esencialmente comunicativa, especialmente en lo que respecta al carácter disruptivo de las temporalidades de esta institución. Luego, el análisis se despliega en una medición con audiencias potenciales, establecida por investigación cualitativa en la ciudad de Goiânia, en Brasil. Se concluye que el museo es una institución célebre, pero poco conocida y, por tanto, poco valorada y que la ausencia de conceptos activos de comunicación museística, como “público activo”, “exposición participativa” y “temporalidades múltiples”, explica. este diagnóstico, constituyendo uno de los desafíos contemporáneos más típicos de las instituciones museísticas.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Luiz Signates, Universidade Federal de Goiás (UFG), Goiânia, Goiás, Brasil, signates@gmail.com

Faculdade de Informação e Comunicação. Núcleo de Pesquisas em Comunicação e Política. Universidade Federal de Goiás. E-mail: signates@gmail.com.

Citas

ABREU, João P. C. G. de. Museus: identidade e comunicação: instrumentos e contextos de comunicação na museologia portuguesa. Lisboa: ISCTE/IUL, 2013.

AGAMBEM, Giorgio. A potência do pensamento. Revista do Departamento de Psicologia - UFF, v. 18, n. 1, p. 11-28, Jan./Jun. 2006

ALMEIDA, Adriana M. Estudos de público: a avaliação de exposição como instrumento para compreender um processo de comunicação. Estudos Bibliográficos - Rev. do Museu de Arqueologia e Etnologia, v. 5, p. 325-334, 1995.

BARDIN, Laurence. Análise de conteúdo. Lisboa: Edições 70, 2009.

BAUDRILLARD, Jean. A sociedade do consumo. Lisboa: Edições 70, 2008.

BAUER, Martin W. Análise de conteúdo clássica: uma revisão. In: BAUER, Martin W.; GASKELL, George (Orgs.). Pesquisa qualitativa de texto, imagem e som: um manual prático. Petrópolis:Vozes, 2002. p. 189-217.

BRAGA, José L. Dispositivos interacionais. XX Encontro Nacional da Compós, GT Epistemologia, Porto Alegre, 2011.

BRAGA, José L. Interação & recepção. In: FAUSTO NETO, Antonio; HOHLFELDT, Antônio; PRADO, José L. A.; PORTO, Sérgio D. (Orgs.). Interação e sentidos no ciberespaço na sociedade. Porto Alegre: Edipucrs/Famecos/Compós, 2001. p. 109-165.

CARVALHO, Carla R. A. de. Casa das Histórias Paula Rego: estratégias comunicacionais e suas implicações nos visitantes. 2010. 92 f. Dissertação (Mestrado em Comunicação, Cultura e Tecnologias da Informação) – Instituto Universitário de Lisboa, Lisboa, 2010.

CARVALHO, Rosane M. R. de. As transformações da relação museu e público: a influência das tecnologias de informação e comunicação no desenvolvimento de um público virtual. 2005. 291 f. Tese (Doutorado em Ciência da Informação) – Universidade Federal do Rio de Janeiro / Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia, Rio de Janeiro, 2005.

CASTELLS, Manuel. A era da informação: economia, sociedade e cultura, v. 3. São Paulo: Paz e terra, 1999

CASTRO, Ana L.S. de. O museu, do sagrado ao segredo. Rio de Janeiro: Revan, 2009.

CHAGAS, Mário. Museus, memórias e movimentos sociais. Cadernos de Museologia, n. 41, 2011, p. 5-15.

CHAGAS, Mário. No museu com a turma do Charlie Brown. Cadernos de Museologia, n. 2, 1994, p. 49-65.

CHELINI, Maria-Júlia E.; LOPES, Sônia G. B. de C. Exposições em museus de ciências: reflexões e critérios para análise. Anais do Museu Paulista: História e Cultura Material. São Paulo, v. 6, n. 2, p. 205-238, 2008.

CNPq. Tabela de áreas do conhecimento. Brasília: CNPq, s/d. Disponível em: http://www.cnpq.br/documents/10157/186158/TabeladeAreasdoConhecimento.pdf. Acesso em: 14 jul. 2017.

COIMBRA, Carlos A. Q.; CAZELLI, Sibele; CORRÊA, Maíra F. N.; GOMES, Isabel L. Ampliando audiências: por um museu menos excludente. Diálogos de la Comunicación, n. 88, p. 1-21, 2014.

CURY, M. X. Comunicação e pesquisa de recepção: uma perspectiva teórico-metodológica para os museus. História, ciências, saúde – Manguinhos, v. 12, p. 365-380, 2005.

FLICK, Uwe. Qualidade na pesquisa qualitativa. Porto Alegre: Artmed, 2009.

FRANÇA, Vera V. Paradigmas da comunicação: conhecer o quê? In: MOTTA, Luiz G.; WEBER, Maria H.; FRANÇA, Vera V. Estratégias e culturas da comunicação. Brasília: EdUnB, 2002.

GIBBS, Graham. Análise de dados qualitativos. Porto Alegre: Artmed, 2009.

GLUSBERG, Jorge. Museos fríos y calientes. Buenos Aires: Complejo Cultural Museo de Telecomunicaciones, 1983.

HAGUETTE, Teresa M. F. Metodologias qualitativas na sociologia. Petrópolis: Vozes, 1987.

HORTA, Maria de L. P. Modos de ver: museus e comunicação. Cadernos do CEOM, v. 14, n. 12, p. 133-157, 2000.

ICOM. Declaração de Caracas. Cadernos de Sociomuseologia. 15, 1999. Disponível em: http://www.ibermuseus.org/wp-content/uploads/2014/07/declaracao-de-caracas.pdf. Acesso em: 23 set. 2019.

KAUFMANN, Jean-Claude. A entrevista compreensiva: um guia para a pesquisa de campo. Petrópolis:Vozes; Maceió: Edufal, 2013.

KIENTZ, Albert. Comunicação de massa: análise de conteúdo. Rio de Janeiro: Eldorado, 1973.

KÖPTCKE, Luciana S.; PEREIRA, Marcele R. N. Museus e seus arquivos: em busca de fontes para estudar os públicos. História, ciência e saúde – Manguinhos, v. 17, n. 13, p. 809-828, 2010.

LIPOVETSKI, Gilles. O império do efêmero: a moda e seus destinos na sociedade moderna. São Paulo: Companhia de Bolso, 2014.

LUHMANN, Niklas. Sistemas sociales: lineamientos para una teoría general. Barcelona: Anthropos; Ciudad de México: Universidad Iberoamericana; Santafé de Bogotá: Centro Editorial Javeriano/Pontifícia Universidad Javeriana, 1998.

MALRAUX, André. O museu imaginário. Lisboa: Edições 70, 2000.

MENESES, Ulpiano T. B. de A. A comunicação/informação no museu: uma revisão de premissas. In: Seminário Serviços de Informação em Museus, 1, 2010, São Paulo. Anais... São Paulo: Pinacoteca do Estado, 2010. p. 11-21.

OLIVEIRA, Clara. Os públicos do Museu Nacional de Etnologia: pesquisa para uma estratégia de comunicação. Seminário de Investigação em Museologia dos Países de Língua Portuguesa e Espanhola, 1, 2009. Actas..., Porto: Universidade do Porto, 2009. p. 103-115.

ORIOLO, Edson. A teoria do movimento em Aristóteles. Lumen Veritatis - Revista tomista, v. 2, n. 8, p. 43-52, 2009.

PIRES, Álvaro P. Amostragem e pesquisa qualitativa: ensaio teórico e metodológico. In: POUPART, Jean et al. A pesquisa qualitativa: enfoques epistemológicos e metodológicos. Petrópolis: Vozes, 2008. p. 154-211.

POULOT, Dominique. Museu e museologia. São Paulo: Autêntica, 2013.

RIBEIRO, Lucimery; CAL, Danila. Museus como médiuns: reflexões sobre as interfaces entre comunicação e museologia. Dispositiva – Revista do PPG em Comunicação da PUC-Minas, v. 5, n. 2, p. 85-102, 2016.

RIVIÈRE, George H. La museologie: Cours de muséologie, textes et témoignages. Paris: Bordas Éditeur, 1993.

ROCHA, Luisa M. G. M. Museu, informação e comunicação: o processo de construção do discurso museográfico e suas estratégias. 1999. 132 f. Dissertação (Mestrado em Ciência da Informação) - Universidade Federal do Rio de Janeiro / Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia, Rio de Janeiro, 1999.

ROSA, Maria V. de F. P. do C.; ARNOLDI, Marlene A. G. C. A entrevista na pesquisa qualitativa: mecanismos para validação dos resultados. Belo Horizonte:Autêntica, 2006.

RÚSSIO, Waldisa. L’interdisciplinarité en muséologie. Museological Working Papers, n. 2, p. 58-59, 1981.

SANTANA, Ana P. dos S. Estudos de público do Museu de São Roque. (Relatório de Estágio de Mestrado em Museologia) – Universidade Nova de Lisboa, Lisboa, 2010.

SANTOS, Boaventura de S. Democratizar a democracia: os caminhos da democracia participativa. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2009.

SANTOS, Maria C. T. M. Reflexões sobre a nova museologia. Cadernos de Sociomuseologia, v. 18, n. 18, 2002, p. 93-139.

SIGNATES, Luiz. A sombra e o avesso da luz: apropriação crítica da teoria dual de sociedade em Habermas para os estudos contemporâneos de comunicação social. 2001. Tese (Doutorado) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 2001.

SIGNATES, Luiz. Comunicação, institucionalização e linguagens: a busca por um objeto de pesquisa nos problemas situados entre sistema e mundo da vida. In: SIGNATES, Luiz; PIMENTA, Francisco J. P.; FERREIRA, Jairo (Orgs.). Estudos de comunicação: transversalidades epistemológicas. São Leopoldo: Ed. Unisinos, 2012.

SIGNATES, Luiz. Epistemologia e comunicabilidade: as crises das ciências, ante a perspectiva da centralidade do conceito de comunicação. Comunicação & Informação, v. 15, n. 2, p. 133-148, jul./dez. 2012a.

SIGNATES, Luiz. A cidadania como comunicação: estudo sobre a especificidade comunicacional do conceito de cidadania. In: SIGNATES, Luiz; MORAES, Angela T. (Orgs.). Cidadania comunicacional: teoria, epistemologia e pesquisa. Goiânia: Cegraf, 2016.

SIGNATES, Luiz. A comunicação como ciência básica tardia: uma hipótese para o debate. In: Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação (COMPÓS) - GT Epistemologia da Comunicação, 26, 2017, São Paulo. Anais... São Paulo: Facasper, 2017.

SIGNATES, Luiz; OLIVEIRA, Frederico. A economia de si na comunidade religiosa: performances comunicativas. Fragmentos de Cultura, v. 24, n. 4, p. 493-503, 2014.

SILVA, Patrícia G.; SANTOS, Glauber E. de O. A qualidade da experiência dos visitantes no Museu do Futebol. In: Encontro Semintur Jr, 1, 2010, Caxias do Sul. Anais... Caxias do Sul: Universidade de Caxias do Sul, 2010.

SILVERMAN, David. Interpretação de dados qualitativos: métodos para análise de entrevistas, textos e interações. Porto Alegre: Artmed, 2009.

THOMPSON, John B. A mídia e a modernidade: Por uma teoria social da mídia. Petrópolis: Vozes, 2002.

Publicado

2022-09-02

Cómo citar

SIGNATES, L. Museu, além da bolha: estudo comunicacional dos públicos potenciais do Museu Antropológico da UFG. Comunicação & Informação, Goiânia, Goiás, v. 25, p. 173–198, 2022. DOI: 10.5216/ci.v25.66028. Disponível em: https://revistas.ufg.br/ci/article/view/66028. Acesso em: 16 ago. 2024.