Sobre el Estatuto de las Imágenes en las Redes Digitales
Apuntes desde un Levantamiento Político
DOI:
https://doi.org/10.5216/ci.v23.66000Palabras clave:
Imagen, Redes digitales, Sentir, Percepción, Neda Agha-SoltanResumen
Este artículo surge de una investigación en la que se pretendió formular una propuesta teórica sobre los modos y medios de operación de las imágenes en contextos digitales. Siguiendo un camino de reflexión fenomenológico, el texto se centra en el caso de Neda Agha-Soltan, joven asesinada en Irán durante una protesta política en 2009. Las imágenes de su muerte alcanzarían amplia repercusión, reapareciendo incluso en manifestaciones posteriores, especialmente la llamada Primavera Árabe. A partir de este caso – sin ninguna intención de generalizar nuestras proposiciones –, buscamos abrir una posible clave a través de la cual podamos identificar ciertos aspectos particulares a un tipo de imagen generada y difundida a partir del elemento digital. En cierta medida heredera de la electricidad y de la reproducibilidad técnica (W. Benjamin), esta imagen, reformulada, penetrando en los más variados ámbitos de la vida a partir de la explosión de las tecnologías digitales, reverberaría – de forma aún más extrema – ecos de una crisis de la percepción ya anunciada por el filósofo alemán. Ante esto, planteamos las preguntas: ¿Hasta qué punto la hipertrofia de estas imágenes digitales nos permitiría vislumbrar incluso otra relación con las imágenes, una nueva forma de accederlas y percibirlas? ¿Cómo podríamos describir sus modos de funcionamiento? Reconociendo la amplitud del tema y las posibles formas de abordarlo, este texto busca, a través de nociones congruentes de otros autores, problematizar estas cuestiones partiendo, sobre todo, de la noción de imagen digital como una especie de “superficie” común, territorio para un compartir del sentir.Descargas
Citas
BENJAMIN, W. A obra de arte na era de sua reprodutibilidade técnica. In: BENJAMIN, W. Magia e técnica, arte e política: ensaios sobre literatura e história da cultura. Trad. Sérgio Paulo Rouanet. 8. ed. São Paulo: Brasiliense, 2012. Data da primeira edição[1936].
BENJAMIN, W. Sobre la fotografía. Trad. José Muñoz Millanes. Valencia: Pre-Textos, 2015. Data da primeira edição [1931].
BENJAMIN, W. et al. Benjamin e a obra de arte: técnica, imagem, percepção. Trad. Marijane Lisboa e Vera Ribeiro. Organização de Tadeu Capistrano. Rio de Janeiro: Contraponto, 2012.
BORGES JUNIOR, E. Forma espetacular e imagem bipolar: reflexões sobre abstração e concretude na fruição da imagem midiática contemporânea. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE CIÊNCIAS DA COMUNICAÇÃO, XXXIX., 2016, São Paulo. Anais [...]. São Paulo: USP, 2016. p. 1-16.
BORGES JUNIOR, E. What is the post-truth? Elements for a critique of the concept. Brazilian Journalism Research, v. 15, n. 3, p. 496-513, dez. 2019.
DOI: https://doi.org/10.25200/BJR.v15n3.2019.1189
BUCCI, E. Em torno da instância da imagem ao vivo. Revista Matrizes, v. 3, n. 1, p. 65-79, ago./dez. 2009.
BUCCI, E. Televisão objeto: a crítica e suas questões de método. 2002. Tese (Doutorado) - Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo, São Paulo, 2002.
BUCK-MORSS, S. Visual Studies and global imagination. Papers of Surrealism, v. 2, p. 1-29, 2004.
DI FELICE, M. Net-ativismo: da ação social para o ato conectivo. Trad. Eli Borges Junior. São Paulo: Paulus, 2017a.
DI FELICE, M. La cittadinanza digitale: la crisi dell’idea occidentale di democrazia e la partecipazione nelle reti digitali. Milano: Meltemi, 2019.
DI FELICE, M.; PEREIRA, E.; ROZA, E. Net-ativismo: redes digitais e novas práticas de participação. Campinas: Papirus, 2017.
DIDI-HUBERMAN, G. Peuples exposés, peuples figurants. Paris: Les Éditions de Minuit, 2012. L'oeil de l'histoire, 4.
FLUSSER, V. O universo das imagens técnicas: elogio da superficialidade. São Paulo: Annablume, 2008.
GOFFMAN, E. La mise en scène de la vie quotidienne: 2. Les relations en public. Trad. de Alain Kihm. Paris: Les Éditions de Minuit, 1973.
GOMBRICH, E. Aby Warburg: an intellectual biography. 2. ed. Oxford: Alden Press Limited, 1986. Primeira edição [1970].
HABERMAS, J. Mudança estrutural da esfera pública: investigações sobre uma categoria da sociedade burguesa. Trad. Denílson Luís Werle. São Paulo: Unesp, 2014. Primeira edição [1962].
JOHN, N. A. Sharing and Web 2.0: the emergence of a keyword. New Media & Society, v. 15, n. 2, p. 167-182, 2012.
MAFFESOLI, M. Arcaísmo, cibercultura e reencantamento do mundo: as dobras do cotidiano tecnológico. Comunicação & Informação, v. 21, n. 2, p. 4-18, out. 2018.
MAFFESOLI, M. La contemplation du monde: figures du style communautaire. Paris: Grasset, 1993.
NIETZSCHE, F. O nascimento da tragédia ou helenismo e pessimismo. Trad., notas e posfácio de Jacó Guinsburg. São Paulo: Companhia das Letras, 2007. Primeira edião [1872].
PERNIOLA, M. Do sentir. Trad. António Guerreiro. Lisboa: Presença, 1993.
POGGI, J. (org.). Edvard Munch: Écrits. Trad. Luce Hinsch. Paris: Les Presses du Réel, 2011.
SIEREK, K. Images oiseaux: Aby Warburg et la théorie des médias. Trad. par Pierre Rusch. Paris: Klincksieck, 2009.
SOLTANI, N. Mein gestohlenes Gesicht: Die Geschichte einer dramatischen Verwechslung. München: Kailash, 2012.
WINCKELMANN, J. J. Reflexões sobre a arte antiga. Trad. Herbert Caro e Leonardo Tochtrop. Porto Alegre: Movimento, 1975. Primeira edição [1764].
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Os autores dos trabalhos publicados na revista Comunicação e Informação retêm os direitos autorais sem restrições e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultâneo licenciado sob a Licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial que permite o compartilhamento do trabalho para fins não comerciais com reconhecimento da autoria e o privilégio de publicação primeiramente por esta revista. Caso o texto venha a ser publicado posteriormente em outro veículo, solicita-se aos autores informar que o mesmo foi originalmente publicado como artigo na revista Perspectiva, bem como citar as referências bibliográficas completas dessa publicação.
Os direitos autorais dos artigos pertencem aos autores e o conteúdo dos artigos assinados é de responsabilidade exclusiva dos autores.
A revista se reserva o direito de efetuar, nos originais, alterações de ordem normativa, ortográfica e gramatical, com o intuito de manter o padrão culto da língua, respeitando, porém, o estilo dos autores.
A revista também se reserva o direito de traduzir o artigo, no todo ou em parte, para o inglês ou para o português, dependendo do idioma em que o artigo tenha sido escrito originalmente.
![](https://ssl.gstatic.com/ui/v1/icons/mail/images/cleardot.gif)