La cultura simbólica espiritualista y dialogismo filosófico, científico y religioso en los textos de Allan Kardec
DOI:
https://doi.org/10.5216/37635Palabras clave:
Dialogismo. Análisis del discurso. Espiritismo. Fe y razón.Resumen
Este estudio tiene como objetivo comprender cómo el discurso espírita se ha convertido en política y socialmente posible, especialmente en Brasil, para establecer confrontaciones y membresías con otros conocimientos que surgen desde el campo de la filosofía, la ciencia y el cristianismo, ganando así legitimidad. Se inicia con la comprensión de que el espiritismo se puede entender como que entramos en una red de fuerzas que condicionaron el diálogo entre la religión y los valores discursivos de la modernidad. El enfoque teórico y los dispositivos de análisis se basan en Thompson, Bakhtin y Foucault, y se adopta como un corpus los textos fundadores de espiritismo escritos por Allan Kardec. Los resultados muestran que el dialogismo espírita se construye en la forma intertextual y discursivamente, revelando la redefinición de algunas tesis filosófica griega, la ética cristiana y el positivismo. Se supone que hay un intento de asociar el "conócete a ti mismo" (gnôthi seautón) con el "autocuidado" (epimeléia heautoû), basado en el supuesto de la "fe racional" y "ciencia espiritista".
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