Inovações tecnológicas e hibridismos no álbum-aplicativo Biophilia, de Björk
DOI:
https://doi.org/10.5216/ci.v20i2.46259Keywords:
Comunicação midiática. Biophilia Björk. Álbum-aplicativo.Abstract
Nos estudos da comunicação, a transição midiática ocorrida na indústria fonográfica nos últimos anos passou por grandes alterações nos formatos de suportes e nos nichos de negócios, por meio da evolução da tecnologia com o avanço da era digital. Diante desse fator, este trabalho analisou o primeiro álbum-aplicativo desenvolvido no mundo, o app Biophilia (2011), da artista islandesa Björk, que marca essa transição. A pesquisa realizada, qualitativa e de nível exploratório, usou a técnica da análise documental. O resultado evidencia os modos de parcerias entre profissionais que produzem inovação e atuam como visionários da cultura pop, fomentando um novo cenário na história da indústria cultural, além de relacionar o álbum-aplicativo como um produto hipermidiático ligado às novas mídias e à cibercultura.
Downloads
References
BURKE, Peter. Hibridismo cultural. São Leopoldo: Unisinos, 2003.
BURKHOLDER, J. Peter; GROUT, Donald Jay; PALISCA, Claude V. A history of western music. New York: W.W. Norton & Company, 2014.
CANCLINI, Néstor García. Culturas híbridas: estratégias para entrar e sair da modernidade. Trad. Heloísa Pezza Cintrão e Ana Regina Lessa. 4. ed. 6. reimp. São Paulo: EDUSP, 2013.
DUARTE Jorge; BARROS Antônio. Métodos e técnicas de pesquisa em comunicação. 2 ed. – 8 reimpr. – São Paulo: Atlas, 2015.
GARCIA, Jaimeson Machado; KESSLER, Janea. As conexões entre a identidade visual do projeto musical Biophilia com o contexto pós-moderno. V SIPECOM – Seminário Internacional de Pesquisa em Comunicação, UFSM, p. 1-15, 15 a 17 de outubro de 2013.
HALL, Stuart. A identidade cultural na pós-modernidade. Trad. Tomaz Tadeu da Silva e Guacira Lopes Louro. 12. ed. Rio de Janeiro: Lamparina, 2015.
HERSCHMANN, Micael. Indústria da música em transição. São Paulo: Estação das Letras e Cores, 2010.
JENKINS, Henry. Cultura da convergência. Trad. Susana L. de Alexandria. 2. ed. São Paulo: Aleph, 2009.
LEMOS, André. Cibercultura: alguns pontos para compreender a nossa época. In: LEMOS, André; CUNHA, Paulo (Org.). Olhares sobre a Cibercultura. Porto Alegre: Sulina, 2003, p. 11-23.
LEMES, D; TOMASELLI, F; CAMAROTTI, S. A economia digital e o mercado de jogos para dispositivos móveis. XI SBGames, Brasília, nov. 2012.
LÉVY, Pierre. Cibercultura. Trad. Carlos Irineu da Costa. São Paulo: Ed. 34, 1999.
MANOVICH, Lev. The Language of New Media. London: The MIT Press, 2001.
MATTELART, Armand; MATTELART Michèle. História das teorias da comunicação. Trad. Luiz Paulo Rouanet. 15. ed. São Paulo: Loyola, 2012.
OMINE, E.; HANNS, D. K. Design computacional em aplicativos para tablets. In: ENCONTRO INTERNACIONAL DE ARTE E TECNOLOGIA, 12., Brasília, Anais... Brasília, p. 1-10, 2013.
ROSSETTI, Regina. Categorias de inovação para os estudos em Comunicação. Revista Comunicação & Inovação, São Caetano do Sul, v. 14, n. 27, p. 63-72, jul.-dez. 2013.
SHANKARI, K; PARK, J. GADBIL, T; KATZ, R; CULLER, D. Information Display for Societal Problems: Data, Game, or Choice? Electrical Engineering and Computer Sciences, University of California at Berkeley, p. 1-8, 2015.
TRIVINHO, Eugênio. A civilização glocal: repercussões social-históricas de uma invenção tecnocultural fundamental do capitalismo tardio. In: ______. (Org.). A condição glocal: configurações tecnoculturais, sociopolíticas e econômico-financeiras na civilização mediática avançada. São Paulo: Annablume; FAPESP, 2014.
VARGAS, Herom; GOULART, Elias. Tecnologia, comunicação e produção cultural: o exemplo da música popular. In: CAPRINO, Mônica Pegurer (Org.). Comunicação e inovação: reflexões contemporâneas. São Paulo: Paulus, 2008, p. 161-199.
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Os autores dos trabalhos publicados na revista Comunicação e Informação retêm os direitos autorais sem restrições e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultâneo licenciado sob a Licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial que permite o compartilhamento do trabalho para fins não comerciais com reconhecimento da autoria e o privilégio de publicação primeiramente por esta revista. Caso o texto venha a ser publicado posteriormente em outro veículo, solicita-se aos autores informar que o mesmo foi originalmente publicado como artigo na revista Perspectiva, bem como citar as referências bibliográficas completas dessa publicação.
Os direitos autorais dos artigos pertencem aos autores e o conteúdo dos artigos assinados é de responsabilidade exclusiva dos autores.
A revista se reserva o direito de efetuar, nos originais, alterações de ordem normativa, ortográfica e gramatical, com o intuito de manter o padrão culto da língua, respeitando, porém, o estilo dos autores.
A revista também se reserva o direito de traduzir o artigo, no todo ou em parte, para o inglês ou para o português, dependendo do idioma em que o artigo tenha sido escrito originalmente.