A geração alpha no (re)iventar da nova biblioteca escolar
um chamado à ‘missão’ da biblioteca, um chamado ao real ofícios dos bibliotecários
DOI:
https://doi.org/10.5216/ci.v24.64527Palavras-chave:
Geração Alpha., Biblioteca escolar., Análise do discurso., Nativos digitais., Sociedade do conhecimento.Resumo
Analisa as projeções imaginárias do estudante da Geração Alpha no processo de significação discursiva ao explanar o construto da biblioteca escolar e assim, se alcança as representações oratórias das descobertas que a ambiência arquiteta nos novos nativos digitais. A análise de discurso é a base teórica e metodológica que fundamenta o estudo e, as entrevistas com os estudantes são o fio condutor do processo de significação discursiva acerca da ambiência e suas transformações. O resultado sumariza a historicidade do discurso e abre reflexões acerca do corpus temático de sentidos embutindo na fala dos discentes. Conclui-se que as crianças veem a biblioteca como um lócus específico de livros – novos, de diferentes estilos, de distintos suportes, com dever lúdico e interativo; e nisso, a instituição deve ter o bibliotecário como um mediador da informação, um ser capaz de se reinventar constantemente e atuar em multivias dinâmicas e sociodigitais de cidadania e da pratica leitora.
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