Espaços de comunicação e de convivência delineados com o Museu do Amanhã
DOI:
https://doi.org/10.5216/ci.v24.62636Resumo
Este artigo tem como objetivo inventariar os possíveis significados do Museu do Amanhã - obra do arquiteto Santiago Calatrava, que compõe o projeto de revitalização do centro histórico da cidade do Rio de Janeiro, no Brasil - enquanto signo, na perspectiva peirceana, o que leva a identificar espaços de comunicação e de convivência então construídos. Para tanto, vale-se de abordagem etnográfica e análise de experiências no local, aqui reavivadas com o auxílio de fotografias lá realizadas. O Museu do Amanhã constrói espaços que propiciam a contemplação, que contribuem para a reconstrução da imagem da cidade pelos usuários. O artigo é relevante por tornar evidente os espaços de comunicação e de convivência que se instauram com o Museu do Amanhã.
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