A natureza do furo de reportagem: da perspectiva histórica para uma construção teórica

Autores

  • Hebe Maria Gonçalves de Oliveira Universidade Estadual de Ponta Grossa

DOI:

https://doi.org/10.5216/cei.v1i1.27756

Palavras-chave:

Furo. Jornalismo. Notícia Exclusiva.

Resumo

Este artigo se propõe apresentar uma recuperação histórica do "furo de reportagem", delimitando-o a partir da origem dos termos "notícia" e "reportagem" e destacando o seu papel na disputa concorrencial entre as empresas jornalísticas. Parte-se do pressuposto que o furo de reportagem surge da própria noção de reportagem na invenção do chamado jornalismo moderno, no decorrer do século XIX. Infere-se ainda que a ideia original de furo de reportagem permanece vital nas redações atuais, embora possa-se apregoar a sua extinção na era da internet.  Nesse sentido, apresenta-se um conceito de "furo de reportagem" a partir de características atuais do jornalismo contemporâneo. Isto é, de "lugar comum", passa-se então a compreender o "furo de reportagem" como categoria do jornalismo. A reflexão resulta da pesquisa de doutorado que identifica as lógicas de distribuição das agências de notícia nacionais – Estado, Folhapress e O Globo –, que integram os principais conglomerados de mídia brasileira.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Hebe Maria Gonçalves de Oliveira, Universidade Estadual de Ponta Grossa

Jornalista e professora adjunto do Departamento de Jornalismo da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG). Possui Doutorado em Ciências da Comunicação pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos) e Mestrado em Jornalismo pela Universidade Metodista de São Paulo (Umesp). Também é professora do Mestrado em Jornalismo e coordenadora do Curso de Jornalismo (graduação) da UEPG.

Downloads

Publicado

2014-07-22

Como Citar

OLIVEIRA, H. M. G. de. A natureza do furo de reportagem: da perspectiva histórica para uma construção teórica. Comunicação & Informação, Goiânia, Goiás, v. 17, n. 1, p. 5–20, 2014. DOI: 10.5216/cei.v1i1.27756. Disponível em: https://revistas.ufg.br/ci/article/view/27756. Acesso em: 22 nov. 2024.

Edição

Seção

Artigos