Jornalismo e representação do mundo
DOI:
https://doi.org/10.5216/c&i.v8i1.24591Palavras-chave:
Objetividade. Categorização. Discurso. Fato institucional.Resumo
Defendemos que o jornalismo produz uma representação e um sentido de mundo, que podem ser tidos muito mais como um trato que um retrato da realidade. Os fatos jornalísticos são formas epistemológicas de organizar o mundo, reforçam contextos de modelos estabilizados e, paradoxalmente, apresentam grande carga de indeterminação e ambigüidade nos relatos dos acontecimentos. Assumimos a teoria da indeterminação do significado como um espaço intrínseco à linguagem e cuja determinação de sentido é fruto de uma construção interativa e discursiva da realidade. Ressaltamos os aspectos que dizem respeito ao próprio modo de produção de sentido pela atividade referencial ao não se admitir que de um lado está a linguagem, e de outro os fatos, e que ao indivíduo - o jornalista - cabe usá-los para um relato darividente e unívoco.Downloads
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