As implicações do “localismo globalizado” sobre a concepção de “pessoa”
DOI:
https://doi.org/10.5216/c&i.v13i1.19285Palavras-chave:
Identidade. Globalização. Localismo.Resumo
Pensar a globalização no âmbito social e cultural implica, sobretudo, compreender os seus efeitos sobre a vida das pessoas. Numa economia e numa cultura cada vez mais desterritorializadas, a resposta contra os seus malefícios seria a redescoberta do sentido de lugar e da comunidade, chamada por Boaventura de Sousa Santos de localismo globalizado. O objetivo deste trabalho é, portanto, propor uma articulação entre o chamado “localismo globalizado” e seus efeitos na construção da noção de pessoa. Parte-se da hipótese de que este localismo, embora seja uma resposta resistêncial ao globalismo hegemônico, pode vir a contribuir para essencializações quando as diferenças locais se tornam intoleráveis. Ao final do texto apresentar-se-á um conceito sobre pessoa que contribua para a adoção de uma visão de identidade não fixa e naturalizada. A “mesmidade na diferença” da qual fala Santos só poderá ser de fato democratizada quando abandonam-se discursos que naturalizam tais diferenças.
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