Oralidade – e o povo sobrevive na sua fala reinventada
DOI:
https://doi.org/10.5216/c&i.v10i1.10346Palavras-chave:
Oralidade, Voz, Memória, Tradição, AtualidadeResumo
O foco principal deste artigo é a oralidade como ferramenta e esfera de comunicação das camadas populares e preservação de sua cultura. Um caminho alternativo e precioso quando os sujeitos não têm acesso às formas de discursos legitimadores, incluindo a escrita. O presente texto tece a importância do tripé voz, memória e tradição, como bases de continuidade e futuro. Têm na vasta literatura sobre o texto oral, da tradição bíblica a Saramago, dos poemas chineses do Che-King a Suassuna, de Guimarães Rosa aos repentistas, misto de poetas e jornalistas do cotidiano popular, suas fontes contemporâneas de inspiração. Voz e gesto, ritos e mitos, corpo e imaginário, tudo isto, compondo uma narrativa que não se esgota. E, sábia, penetra, agora, os poros das infovias e, de novo, encontra seus veios de atualidade e superação constantes.Downloads
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