POR QUE FAZEMOS PERFORMANCE E ATIVISMO FEMINISTA?

Autori

  • Stela Fischer Universidade de São Paulo

DOI:

https://doi.org/10.5216/ac.v3i1.46166

Parole chiave:

Ativismo feminista, performance feminista, teatro de mulheres.

Abstract

O texto identifica e analisa duas ações cênicas ativistas do Coletivo Rubro Obsceno: Eu abortei (2014) e O que te prende, mulher? (2014-2016), ambas apresentadas como intervenção urbana na cidade de São Paulo. Considerando a análise e cartografia dessas ações - que lançam posicionamentos políticos na construção de poéticas cênicas, e cujas premissas giram em torno de visibilizar as subjetividades das mulheres -, enfatizo a importância da reflexão crítica a partir do próprio fazer artístico. Compartilho a experiência de atuação enquanto artista das artes cênicas e, acima de tudo, identifico os motivos pelos quais ainda se faz necessário promover ativismos feministas. 

Downloads

I dati di download non sono ancora disponibili.

Biografia autore

Stela Fischer, Universidade de São Paulo

Stela Fischer é doutora em Artes Cênicas pela Universidade de São Paulo, Mestre em Artes/Teatro pela Universidade Estadual de Campinas. Autora do livro Processo Colaborativo e Experiências de Companhias Teatrais Brasileiras (Hucitec, 2010). Coordena na cidade de São Paulo o Coletivo Rubro Obsceno, um agrupamento de mulheres artistas com a finalidade de discutir as questões de gênero nas artes da cena.

Riferimenti bibliografici

BEAUVOIR, Simone de. O segundo sexo. Volume 1 e 2. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1980.

BIROLI, Fávia; MIGUEL, Luis Felipe. Feminismo e política: uma introdução. São Paulo: Boitempo, 2014.

BUTLER, Judith. Problemas de gênero: feminismos e subversão da identidade. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2008.

BUTLER, Judith. Relatar a si mesmo: crítica da violência ética. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2015a.

BUTLER, Judith. Quadros de guerra: quando a vida é passível de luto? Rio de Janeiro: Civilização brasileira, 2015b.

DIÉGUEZ, Ileana. Prácticas de visibilidad. Ethos, teatralidad y memória. In: ZAPATA, Miguel Rubio. El cuerpo ausente (performance política). Lima: Grupo Cultural Yuyachkani, 2008.

DIÉGUEZ, Ileana. Cenários Liminares: teatralidades, performances e política. Uberlândia: EDUFU, 2011.

FABIÃO, Eleonora. Performance e teatro: poéticas e políticas da cena contemporânea. Revista Sala Preta, v. 8, 2008. Disponível em: <http://www.revistas.usp.br/salapreta/article/viewFile/57373/60355>. Acesso dez. 2016.

FABIÃO, E.; LEPECKI, A. (Orgs.). Ações Eleonora Fabião. Rio de Janeiro: Itaú Cultural, 2015.

GODINHO, Tatau; VENTURI, Gustavo (orgs.). Mulheres brasileiras e gênero nos epsaços público e privado: uma década de mudanças na opinião pública. São Paulo: Editora Fundação Perseu Abramo, 2013.

PRECIADO, Beatriz. Texto Younqui. Madrid: Espasa, 2008.

ROLNIK, Suely. Cartografia Sentimental. Transformações contemporâneas do desejo. São Paulo: Estação Liberdade, 1989.

ROLNIK, Suely. Geopolítica da cafetinagem. 2006. Disponível em: http://eipcp.net/transversal/1106/rolnik/pt. Acesso mar. 2016.

SPIVAK, Gayatri C. Pode o subalterno falar? Belo Horizonte: Editora UFMG, 2010.

Pubblicato

2017-07-31

Come citare

FISCHER, S. POR QUE FAZEMOS PERFORMANCE E ATIVISMO FEMINISTA?. Arte da Cena (Art on Stage), Goiânia, v. 3, n. 1, p. 008–020, 2017. DOI: 10.5216/ac.v3i1.46166. Disponível em: https://revistas.ufg.br/artce/article/view/46166. Acesso em: 23 nov. 2024.