Artes Indígenas: práticas pedagógicas com crianças para reflorestarmentes

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5216/ac.v10i1.79414

Resumo

Esse artigo elaborado em formato de relato descritivo e crítico busca compartilhar um conjunto de experiências e ações desenvolvidas na prática do ensino das artes e culturas indígenas. O campo de abrangência da investigação é a Escola Municipal de Ensino Fundamental e EJA Professora Noêmia Alves de Souza, localizada no município do Conde/Paraíba. O tema das práticas pedagógicas centrou-se em um diálogo específico com a cultura do povo Tabajara tendo-se como grupo focal os estudantes do sexto ano do ensino fundamental II. Buscou-se apontar a importância da implementação de procedimentos e processos pedagógicos que explorem a temática indígena a partir de perspectivas antirracistas nas escolas.

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Biografia do Autor

Cristina da Conceição Resende, Universidade Federal da Paraíba, João Pessoa, Brasil.

Indígena Tabajara. Mestra em Artes pelo Programa de Mestrado Profissional em Artes da Universidade Federal da Paraíba (Prof-Artes/UFPB). Pós-graduada em Metodologia do Ensino das Artes/UniBF. Graduada em Dança pela UFPB. Professora Efetiva da Rede Pública de Ensino do Município de Conde na Paraíba, integra o Grupo de Pesquisa Cena Preta - Quilombo (UFPB/CNPq). Em 2015, iniciou o seu processo de descoberta étnica e, desde então, tem pesquisado sobre a reorganização cultural de seu povo, bem como sobre os fazeres artísticos de povos indígenas como metodologia de ensino no componente curricular Arte.

Victor Hugo Neves de Oliveira, Universidade Federal da Paraíba, João Pessoa, Brasil.

Artista e Pesquisador das Artes da Cena. Professor do Departamento de Artes Cênicas da Universidade Federal da Paraíba e do Mestrado Profissional em Artes/UFPB. Doutor em Ciências Sociais - UERJ (2016). Mestre em Ciência da Arte - UFF (2011) e Bacharel em Dança - UFRJ (2008). Cofundador do Fórum de Artistas Pretas e Pretos da Paraíba. Integra o Grupo de Trabalho O Afro nas Artes Cênicas: performances afrodiaspóricas em uma perspectiva de decolonização da Associação Brasileira de Pesquisa e Pós-Graduação em Artes Cênicas (ABRACE). Lidera o Grupo de Pesquisa Cena Preta - Quilombo onde desenvolve investigações sobre o impacto das referencialidades hegemônicas na formação universitária em dança e coordena o projeto de extensão Coletivo de Dança Redemoinho/UFPB.

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Créditos: Gustavo Brayan. Descrição: Há quatro crianças na imagem em um pátio de uma escola de chão verde com círculos grandes e coloridos desenhados pelo espaço. Duas das crianças estão no alto da foto e ao fundo, de costas e agachadas. Ambas são pardas e usam um chapéu pontudo de bruxa. Há uma criança de pele clara, com os cabelos presos na cor castanha, em destaque, no centro da foto. Ela está agachada, usando um chapéu colorido, em tons de azul, pontudo de bruxa, tênis preto, camiseta verde e macaquinho xadrez. Essa criança tem 8 anos de idade e está sorrindo, com sua mão direita encostada na mão direita de outra criança que assiste a apresentação das bruxas. A criança pequena tem 3 anos está de costas para a foto, tem cabelos negros e crespos e usa uma camiseta branca.

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Publicado

2024-11-20

Como Citar

RESENDE, C. da C.; OLIVEIRA, V. H. N. de. Artes Indígenas: práticas pedagógicas com crianças para reflorestarmentes . Arte da Cena (Art on Stage), Goiânia, v. 10, n. 1, p. 38–60, 2024. DOI: 10.5216/ac.v10i1.79414. Disponível em: https://revistas.ufg.br/artce/article/view/79414. Acesso em: 21 nov. 2024.

Edição

v. 10 n. 1 (2024): As Artes da Cena nos Palcos das Infâncias

Seção

Dossiê Temático

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