Era uma vez, outra vez: a recontação dos contos de fadas sob o olhar de crianças de uma turma do ensino fundamental, anos iniciais

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5216/ac.v10i1.79356

Resumo

Este estudo objetivou evidenciar o potencial pedagógico da dramatização na recontação de contos de fadas por crianças de seis anos. Realizado numa escola municipal de Milagres, Bahia, adotou-se uma metodologia qualitativa para investigar como essa prática contribui para o desenvolvimento cognitivo e criativo infantil, promovendo a expressão individual e coletiva no ambiente educacional. Utilizou-se uma ‘caixa de faz de contos’ como recurso didático, permitindo que as crianças escolhessem, recriassem e dramatizassem os contos, interagindo com as perspectivas de seus pares. Concluiu-se que a dramatização facilita a transdução de narrativas em performances expressivas, gerando interpretações variadas e enriquecendo a compreensão da realidade pelas crianças, ao mesmo tempo em que estimula a criatividade e a aquisição de novos conhecimentos de maneira lúdica.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Regina Lúcia Portela, Universidade Federal da Bahia, Salvador, Brasil.

Doutoranda do Programa Multi- Institucional e Multidisciplinar em Difusão do Conhecimento (UFBA-UNEB-IFBA-UEFS-LNCC, SENAI-CIMATEC). Possui mestrado e graduação em Artes Cênicas e Pedagogia (UFBA). Pesquisadora nas áreas da Performance, Narrativas e Esquizodrama. Participa do Grupo de Pesquisa REDPECT - Rede de Pesquisa em Conhecimento e Tecnologia (UFBA). Consultora em Arte, Educação Continuada, Educação a Distância e Desenvolvimento

Humano Holístico.

Érika Silva Chaves, Universidade Federal da Bahia, Salvador, Brasil.

Doutoranda do Programa Multi- Institucional e Multidisciplinar em Difusão do Conhecimento (UFBA-UNEB-IFBA-UEFS-LNCC, SENAI-CIMATEC). Mestra em Educação Superior pelo Programa de Pós-Graduação em Estudos Interdisciplinares sobre a Universidade pela UFBA. Especialização em andamento na Universidade Católica de Santa Catarina em Saúde e Práticas Integrativas. Graduada em Fisioterapia pelo Centro Universitário da Bahia (FIB-2008). Experiência na área de Fisioterapia Dermato Funcional e Saúde da Mulher. Pesquisadora Bolsista Capes de 2018-2020, atualmente bolsista Fapesb 2021.

Urânia Auxiliadora Santos Maia de Oliveira, Universidade Federal da Bahia, Salvador, Brasil.

Doutora em Educação pela Universidade Federal da Bahia na área de Teatro-Educação (2007), mestre em Artes Cênicas pela Universidade Federal da Bahia (2002), graduada em Licenciatura em Teatro pela Universidade Federal da Bahia (1998). Atualmente é Professora Associada 4, da Universidade Federal da Bahia, Coordenadora Geral e Professora Permanente do Programa de Pós-Graduação em Difusão do Conhecimento (PPGDC). É Professora Associada II da Universidade Federal da Bahia.

Referências

ABRAMOVICH, Fanny. Literatura infantil: gostosuras e bobices. 5a ed. São

Paulo; Scipione, 2006.

BELINTANE, C. Leitura e alfabetização no Brasil: uma busca para além da polarização. Educação e Pesquisa, maio-agosto, v.32, n.02. São Paulo, 2006.

BETTELHEIM, Bruno. A psicanálise dos contos de fadas. 16.ed. Rio de Janeiro:Paz e Terra, 2002.

FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia: Saberes necessários à prática educativa. 66. ed. rev. São Paulo: Paz&Terra, 2020.

FRÓES BURNHAM.T. Análise cognitiva reconhecendo o antes irreconhecido. In: FRÓES BURNHAM, T e coletivo de autores. Análise cognitiva e espaços multirreferenciais de aprendizagem: currículo, educação à distância e gestão/difusão do conhecimento. Salvador: EDUFBa, 2012. p.59-76.

HUIZINGA, Johan . Homo Ludens: O jogo como elemento da cultura. São Paulo: Perspectiva, 2000.

KISHIMOTO, Tisuko Morchida. Jogos infantis: o jogo, a criança e a educação. Petrópolis: RJ: Vozes, 1993.

KOUDELA, Ingrid Dormien. Jogos teatrais. São Paulo: Perspectiva. 1998.

LUCKESI, Cipriano Carlos. Ludicidade e Atividades lúdicas uma abordagem a partir da experiência interna. Salvador: Disponível em . Acesso em: 25 de abr. 2024.

SANTOS, Luiz Carlos dos. DRAMATIZAÇÃO: uma possível técnica no processo ensino-aprendizagem. In: - Revista Gestão Universitária. Belo Horizonte, 2013. Disponível em: https://www.udemo.org.br/2013/Leituras/Leituras13_0054_DRAMATIZA% C3%87%C3%83O.html acesso em 21 de abril de 2024.

SIMONDON, G. A individuação à luz das noções de forma e de informação. Tradução de Luiz B. L. Orlandi e Cláudia M. R. Martins. São Paulo: Editora 34, 2020.

VIGOTSKY, Lev Semenovitch. O desenvolvimento psicológico na infância. São Paulo:Martins Fontes, 1999.

VYGOTSKY, L.S. Pensamento e linguagem. Trad. M. Resende, Lisboa, Antídoto, 1979.

VYGOTSKY, L.S. A formação social da mente. Trad. José Cipolla Neto et alii. São Paulo, Livraria Martins Fontes, 1984.

RIBEIRO, Magda Carina Dias. Os Contos de Fadas e a Dimensão dos Valores – o bem e o mal e suas representações simbólicas. PORTO, 2015. Disponível em: http://repositorio.aee.edu.br/bitstream/aee/18162/1/TC2%20Milena.pdf Acesso em: 25 de abril de 2024.

Downloads

Publicado

2024-11-20

Como Citar

PORTELA, R. L.; SILVA CHAVES, Érika; AUXILIADORA SANTOS MAIA DE OLIVEIRA, U. Era uma vez, outra vez: a recontação dos contos de fadas sob o olhar de crianças de uma turma do ensino fundamental, anos iniciais. Arte da Cena (Art on Stage), Goiânia, v. 10, n. 1, p. 152–166, 2024. DOI: 10.5216/ac.v10i1.79356. Disponível em: https://revistas.ufg.br/artce/article/view/79356. Acesso em: 21 nov. 2024.