UM ESTUDO SOBRE LUZ E FOTOGRAFIA NA EXPRESSÃO DA IMAGEM CINEMATOGRÁFICA

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5216/ac.v5i1.55420

Resumo

Este trabalho procura averiguar a evolução da utilização da luz na arte cinematográfica, tendo como pano de fundo alguns períodos da história do cinema onde a mesma foi sinônimo de estilo de época através da obra de diretores considerados autorais. O cinema expressionista alemão e os filmes noirvão colaborar diretamente com exemplos, permitindo o entendimento de possibilidades da relação entre luz, fotografia e expressividade no ambiente cinematográfico. Partindo de estudos relativos à fotografia, o estudo procura compreender a semiótica da captação de imagens através da objetiva, relacionando os aspectos da iluminação comuns ao cinema e à arte fotográfica. Por outro lado, aos artistas e técnicos da arte teatral, o tema abordado contribuirá para uma percepção das diferenças de iluminação entre o cinema e o teatro, relacionando as pesquisas do campo audiovisual com teóricos das artes da cena, como Adolphe Appia e Edward Gordon Craig. Ao final do estudo, analisa-se uma produção prática, na qual foram utilizados elementos de iluminação e fotografia cinematográficas inspirados nos gêneros fílmicos abordados, realizada como narrativa visual e integrante do espetáculo teatral Enquanto Dure(2015), intitulada Surrencontro.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Wesley Martins da Silva, Universidade Federal de Goiás

Professor convidado de Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs) na Educação na Universidade Federal de Goiás (EAD). Técnico de Audiovisual na Universidade Federal de Goiás. Graduação em Artes Cênicas - Bacharelado pela Universidade Federal de Goiás (2003), Licenciatura em Artes Cênicas - pela Universidade Federal de Goiás (2008) e especialização em Cinema e Educação pela IFITEG - GO (2010). Especialização em Docência no Ensino Superior pela UCDB (2017), Mestrado em História - PUC-GO (2017). Doutorando do Programa de Pós-Graduação em Performances Culturais da UFG.

Saulo Germano Sales Dallago, Universidade Federal de Goiás

Possui graduação em Artes Cênicas pela Universidade Federal de Goiás (2004), Mestrado em História pela Universidade Federal de Goiás (2007) e Doutorado em História também pela Universidade Federal de Goiás (2012). Integra o quadro de professores efetivos da Escola de Musica e Artes Cenicas da UFG, junto aos cursos de Direção de Arte e Artes Cenicas (Bacharelado e Licenciatura), na cadeira de Produção Cultural e Teorias do Teatro. Atualmente, é sub-coordenador da Licenciatura em Artes Cênicas e Vice-Diretor da EMAC. Atuou como professor substituto na Universidade Federal de Goiás (2007 a 2008), como convidado na Universidade Estadual Vale do Acaraú (2007 a 2010) e colaborador como ator da Corporato - Teatro Empresarial, com o Programa Teatro na Empresa/SESI, entre 2004 e 2014, onde exerceu função de coordenação entre os anos de 2005 e 2010. Tem experiência na área de Artes, com ênfase em Teatro, atuando principalmente nos seguintes temas: interpretação, espetáculo, memória, performance, produção cultural, história e fotografia.

Referências

ABNT, 1186. Projetos e instalações de salas de projeção cinematográfica. Rio de Janeiro: Associação Brasileira de Normas Técnicas, nov. 1988. Disponível para download / compra em: < https://www.abntcatalogo.com.br/norma.aspx?ID=5582>. Acesso em 12 de novembro de 2018.

APPIA, Adolphe. Obra de Arte Viva. Tr. Redondo Junior. Lisboa: Arcádia, 1959.

ASSIS, Rodrigo Costa. Design da iluminação: iluminação cênica de um espetáculo teatral. Goiânia: Gráfica e Editora América, 2016.

AUMONT, Jacques. O olho interminável – cinema e pintura. São Paulo: Cosac & Naify, 2004.

BORGES, Maria Eliza Linhares. História & Fotografia. Belo Horizonte: Autêntica, 2005.

DUBOIS, Philippe. O ato fotográfico. Campinas, SP: Papirus Editora, 1990.

KOSSOY, Boris. Realidades e Ficções na Trama Fotográfica. São Paulo: Ateliê Editorial, 2000.

KEMP, Philip. Tudo sobre cinema. Trad. Fabiano Morais … et al. Rio de Janeiro, RJ: Sextante, 2011.

MASCARELLO, Fernando. Film Noir. In: ______ (org.). História do cinema mundial. Campinas/SP: Papirus, 2006. pp. 177 – 188.

MORGADO, Alberto Luiz; BORGES, Paulo César Balardim. A luz cênica como visão espiritual: Gordon Craig e o design por símbolos. Revista Urdimento, v.31, p.07-19, Abril 2018. Link para acesso: http://www.spescoladeteatro.org.br/wp-content/uploads/2018/05/dossie-urdimento-a-luz-cenica-como-visao-espiritual.pdf. Acesso em 12 de maio de 2019.

MOURA, Edgar. 50 anos luz, câmera e ação. São Paulo, SP: Senac, 1999.

OLIVEIRA JÚNIOR, José de. Iluminação e Espacialidade em Adolphe Appia. Revista Arte da Cena, Goiânia, v. 2, n. 3, p. 188-202, jul-dez/2016. Link para acesso: https://www.revistas.ufg.br/artce/article/view/43586/22556. Acesso em 12 de maio de 2019.

PEIRCE, Charles Sanders. Semiótica. Tradução de José Teixeira Coelho Neto. São Paulo: Perspectiva, 2000.

RUBIÃO, M. Murilo Rubião – obra completa. São Paulo: Companhia das Letras, 2010.

STOCKER, Abraham Bram. Drácula. Edição bilíngue. São Paulo, SP: Editora Landmark, 2012.

TUDELLA, Eduardo. A luz na gênese do espetáculo. Salvador: EDUFBA, 2017.

FILMOGRAFIA

NOSFERATU (Nosferatu, Eine Symphonie des Grauens). Direção: Friedrich Wilhelm Murnau. Haia: Prana-Film, 1922.

O FALCÃO Maltês (The Maltese Falcon). Direção: John Huston. Nova York: Warner Bros, 1941.

O GABINETE do Doutro Caligari (Das Cabinet des Dr. Caligari). Direção: Robert Wiene. The Phillips Film: Alemanha, 1920.

PACTO de Sangue. Direção: Billy Wilder. Paramount Films: Los Angeles, 1944.

SURRENCONTRO. Direção: Wesley Martins. Goiânia: JS Produções, 2015. disponível em <https://www.youtube.com/watch?v=IHXjgSHYICg&t=9s>

Downloads

Publicado

2019-07-27

Como Citar

SILVA, W. M. da; DALLAGO, S. G. S. UM ESTUDO SOBRE LUZ E FOTOGRAFIA NA EXPRESSÃO DA IMAGEM CINEMATOGRÁFICA. Arte da Cena (Art on Stage), Goiânia, v. 5, n. 1, p. 142–164, 2019. DOI: 10.5216/ac.v5i1.55420. Disponível em: https://revistas.ufg.br/artce/article/view/55420. Acesso em: 17 dez. 2024.