Avaliação da diversidade genética de Sitophilus zeamais, Motschulsky, 1855 (Coleoptera: Curculionidae) utilizando isoenzimas em amostras de diversas regiões do Brasil e do Paraguai
DOI:
https://doi.org/10.5216/rbn.v16i1.46922Palabras clave:
Eletroforese, Inseto-praga, Variabilidade genéticaResumen
O manejo das principais pragas de grãos armazenados tem sido feito, preferencialmente, com o uso de inseticida o que representa um enorme risco no desenvolvimento de resistência. Há muitos estudos com o Sitophilus zeamais visando seu controle, porém poucos analisando a variabilidade genética desta espécie. Este trabalho teve como objetivo estimar a variabilidade genética de S. zeamais em 10 amostras de diferentes localidades, destas, oito são do Brasil: Tunápolis (SC), Iguatemi (PR), Piracicaba (SP), Coimbra (MG), Maracaju (MS), Canarana (MT), Jataí (GO), Picos (PI) e duas são do Paraguai: Amambay e Pedro Juan Caballero. Para tal, foi utilizada a técnica de eletroforese de isozimas, em gel de amido para analisar seis sistemas enzimáticos (AAT, ACP, GPI, IDH, MDH e ME) e em gel de poliacrilamida que permitiu analisar uma enzima (EST). Concluiu-se que a espécie apresenta alta variabilidade genética (He), diferenciação moderada entre as amostras e as amostras foram agrupadas em três grupos.
Descargas
Citas
Alfenas, A. C. 2006a. Eletroforese e marcadores bioquímicos em plantas e microrganismos. Viçosa: UFV, 627 p.
Alfenas, A. C. 2006b. Eletroforese de isoenzimas e proteínas afins fundamentos e aplicações em plantas e microorganismos. Viçosa: UFV, 574 p.
Allcock, A. L., M. Chauvet, K. A. Crandall, D. R. Given, S. J. G. Hall, J. M. Irion do, T. M. Lewinsohn, S. M. Lynch, A. M. Solé-Cava, E. Stackebrandt, A. R. Templeton & P. C. Watts. 1995. Gene tic diversity as a component of biodiver sity. p. 57-88. In: Heywood, V. H. & R. T. Watson. (Eds.). Global Biodiversity As sessment. Cambridge: Cambridge University Press.
Augustin, E., A. E. Loeck, G. Storch, D. D. Grützmacher, A. P. S. Afonso & L. G. Gusmão. 1999. Identificação de formigas cortadeiras do gênero Acromyrmex (Hymenoptera: Formicidae) através de isoenzimas. Rev. Bras. de Agroc. 5: 217-220.
Avise, J. C. 1975. Systematic value of elec trophoretic data. System. Zool. 23: 465-481.
Avise, J. C. 1994. Molecular markers, natural history and evolution. London: Chapman & Hall, 493 p.
Beiras, M. J. & E. Petitpierre. 1981. Allozymic variability and genetic differentiation in three species of Sitophilus L. (Coleoptera, Curculionidae). Egyptian J. of Gen. and Cytolog. 10: 95-104.
Bespalhok, D. N.; E. Renesto & T. Signori ni. 2015. Enzyme Polymorphism in Sitophilus oryzae (Linaeus, 1763) and Sitophilus zeamais (Motschulsky, 1855) (Coleoptera, Curculionidae) in southern Brazil. Acta Scient. Biol. Sci. 37(2): 205-211.
Borém, A. & E. T. Caixeta. 2009. Marcado res moleculares. Viçosa: Folha de Viçosa, 531 p.
Brown, A. D. H. 1978. Isozymes, plant population, genetic structure and genetic conservation. Theor. and Appl. Gen. 52: 45-147.
Campos, T. B. 2005. Pragas dos Grãos Armazenados. Anais da XII Reunião Itinerante de Fitossanidade do Instituto Biológico Pragas agroindustriais Ribeirão preto – SP. Disponível em: http://www.biologico.sp.gov.br/rifib/XII%20RIFIB%20anais.pdf. Acesso em 12 out. 2014.
CONAB. Companhia Nacional de Abasteci mento. 2016. Acompanhamento de safra brasileira: grãos, sexto levantamento, fevereiro, 2016. Disponível em: http://www.conab.gov.br/OlalaCMS/uploads/arquivos/ 16_03_11_15_20_36_boletim_graos_marco_2016.pdf. Acesso em 22 mar. 2016.
Cotton, R. T. & D. A. Wilbur. 1982. Insects. p. 281-318. In: Christensen C. M. Stored of cereal grains and their products. St. Paul. Minnesota, A. O. C. S., cap. 9.
Crilly, T. 2017. 50 Ideias de Matemática que Você Precisa Conhecer. 1o ed. São Paulo: Planeta, 216 p.
Davis, B. J. 1964. Disc electrophoresis II. Methods and application to human serum proteins. Ann. of the New York Acad. of Sci. 721: 404-427.
EMBRAPA. 2012. Manejo Integrado de pragas de grãos armazenados. Disponível em: http:// www.cnpt.embrapa.br/pesquisa/entomologia /mip_sitoph.htm. Acesso em 29 de jun. 2012.
Evans, D. E. 1981. The biology of stored pro ducts Coleoptera. p. 145-185. In: Proc. Aust. Dev. Asst. Course on Preservation of Stored Cereals.
Ferreira, M. E. & D. Grattapaglia. 1998. Intro dução ao uso de marcadores moleculares em análise genética. Brasília: EMBRAPACE NARGEN, 220 p.
Futuyma, D. J. 1992. Biologia evolutiva. Ribeirão Preto: Sociedade Brasileira de Genética, 646 p.
Gallo, D., O. Nakano, S. Silveira Neto, R. P. L. Carvalho, G. C. Batista, E. Berti Filho, J. R. P. Parra, R. A. Zucchi, S. B. Alves & J. D. Vendramin. 2002. Entomologia Agrícola. Piracicaba: Biblioteca de Ciências Agrárias Luiz de Queiroz, FEALQ, 920 p.
Grenier, A. M., B. Pintureau & P. Nardon. 1994. Enzymatic variability in 3 species of Sitophilus (Coleoptera, Curculionidae). J. of Stored Prod. Res. 30: 201-213.
Guedes, R. N. C. 1990. Manejo integrado para a proteção de grãos armazenados contra inse tos. Rev. Bras. Armaz. 15: 348.
Guedes, R. N. C. 1991. Resistência a inseticidas: desafio para o controle de pragas de grãos armazenados. Seiva. 50: 24-29.
Guedes, R. N. C., J. O. L. Lima, J. P. Santos & C. D. Cruz. 1995. Resistance to DDT and pyrethroids in Brazilian populations of Si tophilus zeamais Motsch. (Coleoptera: Cur culionidae). J. Stored Prod. Res. 31: 145-150.
Guedes, R. N. C. 1999. Resistência de insetos a inseticidas. p. 101-107. In: Zambolim, L. I Encontro de sobre manejo integrado de do enças e pragas. Viçosa: UFV.
Hamrick, J. L. & M. J. W. Godt. 1990. Allozyme diversity in plant species. p. 43-63. In: Brown, H. D., M. T. Clegg, A. L. Kahler & B. S. Weir. (Eds.). Plant population genetics, breeding and genetic resources. Sunderland: Sinauer Associates Inc.
Hardy, G. H. 1908. Mendelian proportions in a mixed population. Science. 78: 49-50.
Hickman JR. C.P., L. S. Roberts & A. Larson. 2004. Princípios integrados de zoologia. Rio de Janeiro: Koogan, 839 p.
Hidayat, P. & T. W. Phillips, R. H. Ffrench Constant. 1996. Molecular and morphological characters discriminate Sitophilus oryzae and S. zeamais (Coleoptera: Curculionidae) and confirm reproductive isolation. Ann Entomol. Soc. Am. 89(5): 645-652.
Hunter, R. L. & C. L. Markert. 1957. Histoche mical demonstration of enzymes separated by zone electrophoresis in starch gels. Science. 125: 1294-1295.
Kim, K. S., P. CanoRios & T. W. Sappington. 2006. Using genetic markers and population assignment techniques to infer origin of boll weevils (Coleoptera: Curculionidae) unex pectedly captured near on eradication zone in Mexico. Envir. Entomol. 35: 813-826.
Kuschel, G. 1961. On problems of synonymy in the Sitophilus oryzae complex (30 th contribuition. Coleoptera, Curculionidae). Ann. Mag. Nat. Hist. 13: 241-244.
Laemmli, U. K. 1970. Cleavage of structural proteins during the assembly of the head of bacteriophage T4. Nature. 227(5259): 377-384.
Lara, M. A. C. 1998. Variabilidade genética em bovinos e bubalinos a través de poli morfismos protéicos: análise populacional e suas implicações no melhoramento. Ribeirão Preto: Universidade de São Paulo, Tese (Doutorado em Genética), 215 p.
Lara, M. A. C., J. R. Sereno, U. G. P. Abreu, F. T. P. S. Sereno & E. P. B. Contel. 2001. Estudio preliminar de relaciones geneticas entre razas naturalizadas brasileñas, cebuínas y europeas. Arch. de Zootec. 50: 165-170.
Lara, W. H. & G. C. Batista. 1992. Pesticidas. Química Nova. 15: 161-166.
Liewlaksaneeyanawin, C., C. E. Ritland & Y. A. ElKassaby. 2002. Inheritance of null alleles for microsatellites in the white pine weevil (Pissodes scrobe [Peck] Cole optera: Curculionidae). J. of Hered. 93: 67-70.
Lorini, I. 2008. Manejo integrado de pragas de grãos de cereais armazenados. Passo Fundo: Embrapa Trigo, 72 p.
Market, C. L. 1975. Biology of isozymes. In: Market, C. L. Isozymes: molecular struc ture. New York: Academic Press, p. 19.
Marques, D. K. S. 2002. Aplicação da biologia molecular em programas de conservação de recursos pesqueiros. Corumbá: Embrapa Pantanal, 22 p.
McKenzie, J. A. 1996. Ecological and evoluti onary aspects of insecticide resistance. Acad. Press, 185 p.
Moyle, P. B. & R. A. Leidy. 1992. Loss of biodiversity in aquatic ecosystems: evidence from fish faunas. p. 127-169. In: Fielder, P. L. & S. K. Jain. (Eds.). Conser vation Biology: the theory and practice of nature conservation, preservation and management. New York: Chapman and Hall.
Murphy, R. W., J. W. Sites, D. G. Buth & C. H. Haufler. 1996. Proteins: isozyme electrophoresis. p. 51-120. In: Hillis, D. M., C. Moritz & B. K. Mable. (Eds.). Molecular systematics. Massachusetts: Sinauer Associates.
Nei, M. 1972. Genetic distance between po pulations. Am. Natural. 106: 283-291.
Nei, M. 1987. Molecular evolutionary genetics. Columbia University Press, New York, p. 512.
Peixoto, C. M. 2014. O milho no Brasil, sua importância e evolução. DuPont Pioneer, 2014. Disponível em: http://www.pione ersementes.com.br/MediaCenter/Pages/ DetalhedoArtigo.aspx?p=165&t=O+mi lho+no+Brasil%2c+sua+im port%u00e2ncia+e+evolu%u00e7%u00e 3o. Acesso em 12 out. 2014.
Pereira, P. R. V. S. & J. R. Salvadori. 2006. Identificação dos principais Coleoptera (Insecta) associados a produtos armaze nados. Passo Fundo: Embrapa Trigo, 33 p.
Pierce, L. C. & J. L. Brewbaker. 1973. Applications of isozyme analysis in horticultural science. Hort. Sci. 8: 17-22.
Pintureau, B., A. M. Grenier & P. Nardon. 1991. Polymorphism of esterases in 3 species of Sitophilus (Coleoptera, Curculionidae). J. of Stored Prod. Res, 27: 141-145.
Rees, D. P. 1996. Coleoptera. p. 1-3. In: Subramanyam, B. H. & D. W. Hagstrum. (Eds.). Integrated management of insects in stored products. New York: Marcel Dekker.
Ribeiro-Costa, C. S. & R. M. Rocha. 2006. Invertebrados: manual de aulas práticas. Riberão Preto: Holos, 285 p.
Rosseto, C. J. 1969. O complexo de Sitophi lus spp. (Coleoptera: Curculionidae) no Estado de São Paulo. Bragantia. 28(10): 127-148.
Rosseto, C. J. 1972. Resistência de milho a pragas da espiga, Helicoverpa zea (Bod die), Sitophilus zeamais Motschulsky e Sitotroga cerealella (Olivier). Tese Doutorado, Piracicaba, ESALQ, 144 p.
Santos, J. P. 1993. Recomendações para o controle de pragas de grãos e de sementes armazenadas. p. 197-236. In: Büll, L. T. & H. Cantarella. (Eds.). Cultura do mi lho: fatores que afetam a produtividade. Piracicaba: Potafos.
Santos, J. P., I. V. M. Cajueiro & R. A. Fon tes. 1986. Controle de pragas no milho armazenado em paióis. p. 66-67. In: EMBRAPA, Relatório técnico anual do Centro Nacional de pesquisa de Milho e Sorgo 1980/1984. Sete Lagoas: CNPMS/EMBRAPA.
Santos, R. F., R. D. Lacerda, A. R. Redondo, A. M. A. Nascimento, C. E. Souza, L. E. Borba, A. R. Ribeiro & B. M. Lovato. 2012. Diversidade Genética. Disponível em: www.icb.ufmg.br/lbem/pdf/santos09biota minasdivgen.pdf. Acesso em 28 mar. 2012.
Scandalios, J. G. 1969. Genetic control of multi ple molecular forms of enzymes in plant: a review. Bioch. Gen. 3: 37-79.
Scandalios, J. G. 1975. Genes, isozymes and evolution. p. 1-7. In: Market, C. L. Isozy mes: genetics and evolution, New York: Academic Press, v. 4.
Silva A. A., L. S. Braga, R. N. C. Guedes & M. G. Tavares. 2015. Cytogenetic analyses using Cbanding and DAPI/CMA3 staining of four populations of the maize weevil Sitophilus zeamais Motschulsky, 1855 (Coleoptera, Curculionidae). Comp. Cytogen. 9(1): 89–102.
Smithies, O. 1955. Zone etectrophoresis in starch gels: group variations in the se rum proteins of normal human adults. Bioch. J. 6: 629-641.
Solé-Cava, A. M. 2001. Biodiversidade molecular e genética da conservação. p. 173-192. In: Matioli, S. R. (Ed.). Biologia molecular e evolução. Ribeirão Preto: Holos.
Solferini, V. N. & D. Selivon. 2001. Polimorfis mo de isozimas. p. 137-142. In: Matioli, S. R. (Ed.). Biologia Molecular e Evolução. Ribeirão Preto: Holos.
Stresser, R. 2014. Pragas: principais insetos que atacam grãos e outros produtos estocados Sitophilus zeamais. Disponível em: http:// www.tecnigran.com.br/index. php/pragas/8 prejuizoscausadospelosinsetosemgraos eoutrosprodutosarmazenados. Acesso em 15 out. 2014.
Teetes, G. L., K. W. Seshu Reddy, K. Leus chener & L. R. House. 1983. Sorghum in sect identification hand book. Icrisat Inf. Bull. 12: 106-107.
Thorpe, J. P. & A. M. Solé-Cava. 1994. The use of allozyme electrophoresis in invertebrate systematics. Zool. Scripta. 23: 318.
Torres, R. A., D. A. Matoso & R. F. Artoni. 2004. Genética de peixes neotropicais. II. Biologia molecular de peixes neotropicais. Ciências Biológicas e Saúde, 10: 27-37.
Ward, D. R., D. O. F. Skibinski & M. Woodwark. 1992. Protein heterozygosity, protein structure, and taxonomic differentiation. Evol. Biol. 26: 73-159.
Weinberg, W. 1908. Über den Nachweis der Ve rerbung beim Menschen. Jahresh. Verein f. vaterl. Naturk. Würtem. 64: 368-382.
Wright, S. 1978. Evolution and genetics of po pulations. Chicago: The University of Chica go Press, 465 p.
Yeh, F. C., R. C. Yang, T. B. J. Boyle, Z. H. Ye & J. X. Mao. 1999. POPGENE, the Userfri endly Shareware for Population Genetic Analysis. Molecular Biology and Biotechno logy Centre, University of Alberta, Canada.
Zawadzki, C. H., E. Renesto, R. E., M. O. M. Reis & R. P. Mateus. 2005. Allozyme rela tionships in hypostomines (Teleostei: Lorica riidae) from the Itaipu Reservoir, upper Rio Paraná basin, Brazil. Genetic. 123: 271-283.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
La sumisión espontánea de trabajos automáticamente implica en la cesión integral de los derechos patrimoniales a la Revista de Biologia Neotropical / Journal of Neotropical Biology (RBN), después de la publicación. El autor concede a la RBN el derecho de la primera publicación de su articulo, licenciado bajo Licencia Creative Commons Attribution 4.0 (CC BY-NC 4.0).
Lo son garantizados a los autores los derechos autorales y morales de cada uno de los artículos publicados por la RBN, permitiéndoles:
1. El uso del artículo y de suyo contenido para el propósito de enseñanza y de investigación.
2. Divulgación del artículo y de suyo contenido, si lo hacer el link para el Artículo en sitio web de la RBN, permitiéndole la divulgación en:
- redes cerradas de instituciones (intranet).
- repositorios de acceso abierto.
3. Elaboración y divulgación de obras resultantes del artículo y de suyo contenido, si lo hacer la citación de la publicación original en la RBN.
4. Hacer copias impresas en pequeñas cantidades para uso personal.