Relação espécie-área em campos de murundus com diferentes históricos de perturbação
DOI:
https://doi.org/10.5216/rbn.v13i1.36705Palabras clave:
Biogeografia de ilhas, conservação do Cerrado, grupos funcionais, vegetações degradadas, savana parqueResumen
Atividades antrópicas promovem alterações em diversas características abióticas do meio, ocasionando mudanças em um dos mais consistentes padrões da ecologia, a relação espécie-área. Objetivamos avaliar as relações entre riqueza/abundância de plantas e área dos montes em campos de murundus (campos sazonalmente alagados com montes espaçados) circundados por matriz antrópica. Ademais, avaliamos como atividades antrópicas afetam essas relações e as síndromes de dispersão das comunidades. Amostramos dois campos de murundus, ambos circundados por monoculturas, um impactado (CMI) e outro protegido (CMII). Encontramos redução no número de espécies com o aumento da área do murundu no CMI e relação oposta no CMII. A abundância de indivíduos foi positivamente relacionada à área do murundu nos dois campos. Já em relação à síndrome de dispersão, a maior diversidade de síndromes foi encontrada no CMI. A área é um fator determinante dos padrões de riqueza e abundância de plantas nos murundus, mesmo em ecossistemas circundados por matriz antrópica. Como os campos avaliados estão expostos às mesmas condições climáticas e apresentam estrutura semelhante, a relação espécie-área negativa encontrada no CMI indica que a pressão antrópica nesse campo já foi efetiva em eliminar espécies e romper com um padrão esperado para as comunidades naturais.Descargas
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