RELATIVE TRACE MINERAL BIOAVAILABILITY
DOI:
https://doi.org/10.5216/cab.v1i2.252Resumo
Para determinar a eficiência de utilização de elementos minerais dietéticos, deve-se conhecer a biodisponibilidade relativa de cada elemento de um determinado ingrediente ou de uma ração completa. Análises químicas da dieta ou de um determinado ingrediente não indicam a efetividade biológica de um nutriente. Existem muitos fatores que influenciam a biodisponibilidade dos minerais, especialmente dos minerais-traço, tais como: nível de consumo do mineral, forma química, digestibilidade da dieta, tamanho da partícula, interações com outros minerais e nutrientes, agentes quelantes, inibidores, estado fisiológico do animal, qualidade da água, condições de processamento ao qual ingredientes individuais ou uma dieta completa foram expostos e, é óbvio, a idade e a espécie animal. Quando um mineral-traço é ingerido, sua biodisponibilidade é influenciada por propriedades específicas do mineral da maneira como está incluído na dieta. Por exemplo, sua valência e forma molecular (orgânica versus inorgânica) são importantes. Por causa dessas propriedades específicas, o mineral pode formar complexos com outros componentes no intestino, o que pode dificultar ou facilitar a absorção pela mucosa, o transporte ou o metabolismo do mineral no organismo. É bem conhecido que certos minerais em sua forma inorgânica competem com outros minerais por sítios de ligação e por absorção no intestino. O conhecimento sobre a biodisponibilidade dos minerais-traço nos ingredientes e fontes suplementares é importante para a formulação econômica de uma ração para garantir ótimo desempenho animal. A biodisponibilidade deve ser entendida como um valor “estimado” que reflete a absorção e a utilização do mineral sobre condições de um experimento específico e não de uma propriedade inerente e específica de um ingrediente ou suplemento de ração. Com a tecnologia disponível, a determinação da biodisponibilidade dentro de uma definição estrita é impossibilitada para alguns elementos, pois alguns ajustes devem ser feitos. Em outras palavras, não existe um valor percentual de biodisponibilidade que reflita todas as condições a que essa ração ou elemento mineral estão sujeitos. PALAVRAS-CHAVE: Biodisponibilidade, minerais, animaisDownloads
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Publicado
2006-10-23
Como Citar
MILES, R. D.; HENRY, P. R. RELATIVE TRACE MINERAL BIOAVAILABILITY. Ciência Animal Brasileira / Brazilian Animal Science, Goiânia, v. 1, n. 2, p. 73–93, 2006. DOI: 10.5216/cab.v1i2.252. Disponível em: https://revistas.ufg.br/vet/article/view/252. Acesso em: 28 nov. 2024.
Edição
Seção
Produção Animal
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