Avaliação da atividade antibacteriana do veneno bruto de Crotalus durissus terrificus

Autores

  • Jefferson do Carmo Dietz Universidade Federal de Goiás, Goiânia, Goiás, Brasil, jeffersondietz@gmail.com
  • Daniela Andrade de Almeida Universidade Federal de Goiás, Goiânia, Goiás, Brasil, dani.aalmeida06@gmail.com
  • Lorena Cardoso Cintra Universidade Federal de Goiás, Goiânia, Goiás, Brasil, lorenaccintra@gmail.com
  • Bruno Francesco Rodrigues de Oliveira Universidade Federal de Goiás, Goiânia, Goiás, Brasil, bfro.francesco@gmail.com
  • Marta Regina Magalhães Pontifícia Universidade Católica de Goiás, Goiânia, Goiás, Brasil, reginamaga@gmail.com
  • Rosália Santos Amorim Jesuíno Universidade Federal de Goiás, Goiânia, Goiás, Brasil, rosaliajesuino@gmail.com

DOI:

https://doi.org/10.1590/cab19051322

Resumo

Os venenos de serpentes são reconhecidos como uma fonte promissora de substâncias farmacologicamente ativas e potencialmente úteis para o desenvolvimento de novas drogas antimicrobianas. Esse trabalho teve como objetivo investigar a atividade antimicrobiana do veneno de Crotalus durissus terrificus contra várias bactérias. A determinação da atividade antibacteriana foi realizada pelo método de microdiluição em placas e a ação na estrutura do envelope bacteriano pelo ensaio violeta de cristal. As proteínas do extrato bruto foram separadas por eletroforese e caracterizadas quanto à sua atividade proteolítica. O veneno de C. d. terrificus apresentou ação antimicrobiana frente bactérias gram-positivas e gram-negativas. Os valores de MIC foram definidos para Pseudomonas aeruginosa ATCC 27853 (62.5 ?g/ mL), Staphylococcus aureus ATCC 25923 (125 ?g/mL) e Micrococcus luteus ATCC 9341 (? 500 ?g/mL). Para Salmonella enterica serovar typhimurium ATCC 14028 e Corynebacterium glutamicum ATCC 13032, o decréscimo no crescimento bacteriano não foi detectado visualmente, mas foi estatisticamente significante. O teste do cristal violeta demonstrou que o veneno bruto aumentou a permeabilidade das células bacterianas e o perfil de proteína secretada está em consonância com relatos anteriores. Os resultados sugerem que as proteínas com atividade lítica contra bactérias no veneno de C. d. terrificus merecem atenção para uma melhor caracterização, uma vez que podem trazer reforços para o escasso arsenal terapêutico empregado para combater a multirresistência microbiana.
Palavras-chave: Veneno de cascavel; Ação antimicrobiana; Envelope celular; Atividade proteolítica

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Biografia do Autor

Jefferson do Carmo Dietz, Universidade Federal de Goiás, Goiânia, Goiás, Brasil, jeffersondietz@gmail.com

Lorena Cardoso Cintra, Universidade Federal de Goiás, Goiânia, Goiás, Brasil, lorenaccintra@gmail.com

Bruno Francesco Rodrigues de Oliveira, Universidade Federal de Goiás, Goiânia, Goiás, Brasil, bfro.francesco@gmail.com

Marta Regina Magalhães, Pontifícia Universidade Católica de Goiás, Goiânia, Goiás, Brasil, reginamaga@gmail.com

Rosália Santos Amorim Jesuíno, Universidade Federal de Goiás, Goiânia, Goiás, Brasil, rosaliajesuino@gmail.com

Publicado

2018-10-20

Como Citar

DO CARMO DIETZ, J.; ANDRADE DE ALMEIDA, D.; CARDOSO CINTRA, L.; RODRIGUES DE OLIVEIRA, B. F.; REGINA MAGALHÃES, M.; SANTOS AMORIM JESUÍNO, R. Avaliação da atividade antibacteriana do veneno bruto de Crotalus durissus terrificus. Ciência Animal Brasileira / Brazilian Animal Science, Goiânia, v. 19, p. 1–12, 2018. DOI: 10.1590/cab19051322. Disponível em: https://revistas.ufg.br/vet/article/view/e-51322. Acesso em: 22 dez. 2024.

Edição

Seção

CIÊNCIAS BIOLÓGICAS