Situação pós-adoção dos animais adotados junto a uma ong de proteção animal no estado do rio de janeiro

Autores

DOI:

https://doi.org/10.1590/1809-6891v20e-43777

Palavras-chave:

animal não domiciliado, adoção, controle populacional.

Resumo

Este trabalho objetivou analisar a situação dos animais adotados junto a uma ONG fluminense. Foi selecionada uma amostra de conveniência de 50 animais e os adotantes responderam a questionário cujos dados obtidos foram analisados com técnicas de estatística descritiva. De modo geral os adotantes eram casados, sexo feminino, idade variável, nível superior, renda alta, não se guiaram pela raça dos animais e adotaram principalmente mais jovens. As adoções não se deram em função da interação dos animais com idosos e crianças, os adotantes já dispunham de outro animal, os adotados passaram a residir em imóveis residenciais e o principal motivo para a adoção foi a pena. Princípios de guarda responsável eram seguidos, com alta proporção de animais castrados, predomínio de alimentação com ração, boa cobertura vacinal e desverminação periódica. Como pontos negativos temos o predomínio de animais com acesso livre às ruas, deficiência no acompanhamento veterinário e ausência de dispositivo de identificação. Houve grande vínculo dos adotantes com os animais, com alto índice de permanência, pouca dificuldade na lida e alto grau de satisfação. Esse quadro demonstra que a estratégia da adoção foi eficiente e pode trazer bons resultados no controle da densidade populacional de animais, especialmente se aliada a outras estratégias.
Palavras-chave: animal não domiciliado, adoção, controle populacional.

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Publicado

2019-01-18

Como Citar

MOUTINHO, F. F. B.; SERRA, C. M. B.; VALENTE, L. C. M. Situação pós-adoção dos animais adotados junto a uma ong de proteção animal no estado do rio de janeiro. Ciência Animal Brasileira / Brazilian Animal Science, Goiânia, v. 20, p. 1–14, 2019. DOI: 10.1590/1809-6891v20e-43777. Disponível em: https://revistas.ufg.br/vet/article/view/e-43777. Acesso em: 22 dez. 2024.

Edição

Seção

MEDICINA VETERINÁRIA