Brucella ovis EM OVINOS: SOROPOSITIVIDADE E FATORES DE RISCO

Autores

  • Carlos Eduardo Dalencar Mendonça Universidade de Brasilia (UnB) - Programa de Pós-graduação em Ciências Animais (PPGCA)
  • Alexandre Dias Munhoz Universidade Estadual de Santa Cruz, Departamento de Ciências Agrárias e Ambientais, Colegiado de Medicina Veterinária. Rodovia Ilhéus-Itabuna, Km 16 Salobrinho 45662-000 - Ilheus, BA - Brasil
  • Rodrigo Alves Bezerra Universidade Estadual de Santa Cruz, Departamento de Ciências Agrárias e Ambientais, Colegiado de Medicina Veterinária. Rodovia Ilhéus-Itabuna, Km 16 Salobrinho
  • Luciana Afonso Guimarães Universidade Estadual de Santa Cruz, Departamento de Ciências Agrárias e Ambientais, Colegiado de Medicina Veterinária. Rodovia Ilhéus-Itabuna, Km 16 Salobrinho
  • George Rego Albuquerque Universidade Estadual de Santa Cruz, Departamento de Ciências Agrárias e Ambientais, Colegiado de Medicina Veterinária. Rodovia Ilhéus-Itabuna, Km 16 Salobrinho
  • Cristiano Barros de Melo Universidade de Brasilia (UnB) - Laboratório de Doenças Infecciossas de Notificação Obrigatória (LABDINO/FAV).

DOI:

https://doi.org/10.1590/cab18041635

Palavras-chave:

Brucelose, doença, epididimite ovina

Resumo

Realizou-se um levantamento sorológico de Brucella ovis em ovinos do Estado de Sergipe, com o objetivo de determinar a positividade e a distribuição da infecção em propriedades rurais e analisar os possíveis fatores associados à infecção. Foram analisadas 54 propriedades criadoras de ovinos, das quais foram colhidas 932 amostras de soro sanguíneo de animais com idade superior a seis meses, nas três regiões do Estado. Todos os soros foram examinados por Imunodifusão em Gel de Agar (IDGA). De acordo com o teste realizado, 46,30% (25/54) das propriedades apresentaram evidência sorológica de infecção por B. ovis, com uma positividade de 4,40% (41/932) dos animais. Como fatores associados à infecção por B. ovis, observaram-se a presença de tratador de ovinos (OR=2,31) e propriedades com área superior a 50 ha (OR=1,98) e como fator de proteção, a utilização de cabanha (OR=0,37). Assim, verificou-se a presença de anticorpos contra Brucella ovis nos ovinos do Estado e salienta-se a importância de estudos complementares para determinação de medidas sanitárias específicas para prevenir os rebanhos desta enfermidade.

Palavras-chave: Brucelose; doença; epididimite ovina.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Carlos Eduardo Dalencar Mendonça, Universidade de Brasilia (UnB) - Programa de Pós-graduação em Ciências Animais (PPGCA)

Médico Veterinário, Doutor em Ciências Animais pela Universidade de Brasília (2014), Mestre em Ciência Animal pela Universidade Estadual de Santa Cruz (2011), com ênfase em sanidade animal. Possui especialização em Defesa Sanitária, Inspeção e Higiene de Produtos de Origem Animal pela UFERSA (2013). 

Alexandre Dias Munhoz, Universidade Estadual de Santa Cruz, Departamento de Ciências Agrárias e Ambientais, Colegiado de Medicina Veterinária. Rodovia Ilhéus-Itabuna, Km 16 Salobrinho 45662-000 - Ilheus, BA - Brasil

Possui graduação em Medicina Veterinária pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro(1997), mestrado em Parasitologia Veterinária pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro(2000), doutorado em Ciências Veterinárias pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro(2004) e pós-doutorado pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho(2010). Atualmente é professor titular da Universidade Estadual de Santa Cruz, Revisor de periódico da Revista Brasileira de Saúde e Produção Animal, Revisor de periódico da Revista Brasileira de Parasitologia Veterinária, Revisor de periódico da Ciência Rural, Revisor de periódico da Agrotrópica (Itabuna), Revisor de periódico da Pakistan Veterinary Journal, Revisor de periódico da Small Ruminant Research, Revisor de periódico da African Journal of Microbiology Research, Revisor de periódico da Experimental Parasitology, Revisor de periódico da Revista do Instituto de Medicina Tropical de São Paulo, Revisor de periódico da Histology and Histopathology, da Universidade Estadual de Feira de Santana, Revisor de periódico da Pesquisa Veterinária Brasileira (Impresso), Revisor de periódico da Histology and Histopathology, Revisor de periódico da Veterinární Medicína e Revisor de periódico da ARS Veterinária (Online). Tem experiência na área de Medicina Veterinária, com ênfase em Medicina Veterinária Preventiva. Atuando principalmente nos seguintes temas:Neosporose, Neospora caninum, bovinos. (Texto gerado automaticamente pela aplicação CVLattes)

Rodrigo Alves Bezerra, Universidade Estadual de Santa Cruz, Departamento de Ciências Agrárias e Ambientais, Colegiado de Medicina Veterinária. Rodovia Ilhéus-Itabuna, Km 16 Salobrinho

Doutor em Genética e Biologia Molecular na Universidade Estadual de Santa Cruz-UESC (2016). Mestre em Ciência Animal (2011). Bacharel em Medicina Veterinária (2009). Atua em duas linhas de pesquisas: (i) no setor de Genética Molecular avaliando a diversidade de parasitos (Toxoplasma gondii) e; (ii) no campo da Genética da Conservação (Avaliando a diversidade genética de populações visando o potencial evolutivo, e assim, promover ações para a conservação das espécies investigadas). Nas duas linhas de pesquisa o enfoque é baseado na utilização de marcadores genéticos codominantes (SSR e RFLP). Possui experiência em diversas técnicas laboratoriais como: PCR, nPCR, sequenciamento de DNA, Genotipagem, DGGE, Imuno-Histoquímica, ELISA, MAT, HAI, RIFI e IDGA. Tem conhecimento aprofundado na área de estatística frequentista e bayesiana. Tem experiência na manipulação de animais silvestres e de experimentação. Faz parte dos grupos de pesquisa: Genética e Biotecnologia - UESC (CNPq) e Doenças Parasitárias dos Animais - UESC (CNPq).

Luciana Afonso Guimarães, Universidade Estadual de Santa Cruz, Departamento de Ciências Agrárias e Ambientais, Colegiado de Medicina Veterinária. Rodovia Ilhéus-Itabuna, Km 16 Salobrinho

Possui graduação em Medicina Veterinária pela Universidade Estadual de Santa Cruz (2002). Mestre em Ciência Animal pela Universidade Estadual de Santa Cruz. Pós graduanda em Saúde Pública. Tem experiência na área de Medicina Veterinária, com ênfase em Medicina Veterinária (Texto informado pelo autor)

George Rego Albuquerque, Universidade Estadual de Santa Cruz, Departamento de Ciências Agrárias e Ambientais, Colegiado de Medicina Veterinária. Rodovia Ilhéus-Itabuna, Km 16 Salobrinho

Possui graduação em Medicina Veterinária pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (1997), mestrado em Medicina Veterinária - Parasitologia Veterinária (2000) e doutorado em Ciências Veterinárias (Parasitologia Veterinária) pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (2004). Foi membro da comissão de implantação do Programa de Pós-graduação em Ciência Animal nível mestrado acadêmico (2006) e doutorado (2012). Foi coordenador do Programa de Pós-graduação em Ciência Animal (2007 - 2010 e 2011-2012). Foi Gerente de Pesquisa da Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação (PROPP) de 11/2012 a 12/2013. Foi Gerente de Apoio a Pesquisa e Pós-Graduação da PROPP/UESC (12/2013 a 03/2016). Foi coordenador do Comitê Local de Iniciação Científica da UESC (2012). Foi Coordenador do Comitê Científico da UESC (2013 a 2015). Atualmente é Professor Pleno e exerce o cargo de Pró-reitor de Pesquisa e Pós-Graduação da UESC. É membro da Câmara de Assessoramento de Ciências Agrárias e Veterinárias da FAPESB. Tem experiência na área de Parasitologia Veterinária.

Cristiano Barros de Melo, Universidade de Brasilia (UnB) - Laboratório de Doenças Infecciossas de Notificação Obrigatória (LABDINO/FAV).

Possui graduação em Medicina Veterinária pela Universidade Federal Rural de Pernambuco (1992), Aperfeiçoamento em Medicina Veterinária Preventiva pelo CNPq / Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) em 1996, Mestrado em Medicina Veterinária pela Universidade Federal de Minas Gerais (1998) e Doutorado em Ciência Animal pela Universidade Federal de Minas Gerais (2001). Atualmente é Professor adjunto da Faculdade de Agronomia e Medicina Veterinária da Universidade de Brasília (UnB), Colaborador na Fundação Universidade Federal de Sergipe (UFS), Colaborador da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA - Tabuleiros Costeiros - Sergipe e Transferência de Tecnologia e CENARGEN - Brasília), Co- Editor da Revista Brasileira de Reprodução Animal (RBRA) do Colégio Brasileiro de Reprodução Animal (CBRA) - Belo Horizonte - Minas Gerais e Editor Adjunto da Revista Ciência Veterinária nos Trópicos (UFRPE / CRMV-PE, Recife, Pernambuco). Tem experiência na área de Medicina Veterinária, com ênfase em Medicina Veterinária Preventiva, atuando principalmente com as enfermidades infecciosas e parasitárias dos animais. Atualmente responde pela Coordenação do Programa de Pós Graduação rm Ciências Animais (PPGCA) - Mestrado e Doutorado, na Universidade de Brasília, em Brasília, DF.

Downloads

Publicado

2017-05-04

Como Citar

MENDONÇA, C. E. D.; MUNHOZ, A. D.; BEZERRA, R. A.; GUIMARÃES, L. A.; ALBUQUERQUE, G. R.; DE MELO, C. B. Brucella ovis EM OVINOS: SOROPOSITIVIDADE E FATORES DE RISCO. Ciência Animal Brasileira / Brazilian Animal Science, Goiânia, v. 18, 2017. DOI: 10.1590/cab18041635. Disponível em: https://revistas.ufg.br/vet/article/view/e-41635. Acesso em: 7 nov. 2024.

Edição

Seção

MEDICINA VETERINÁRIA

Artigos Semelhantes

Você também pode iniciar uma pesquisa avançada por similaridade para este artigo.